A vacina contra a Covid-19 que está em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entrará esta semana na terceira fase de testes clínicos e será produzida em larga escala.
Segundo informações do jornal O Estado de SP, ao menos dez mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto. Outras empresas e instituições também estão fazendo pesquisas e estudos sobre uma possível vacina para o coronavírus, no entanto Oxford é considerada a mais avançada e uma das mais promissoras. A instituição chamou 18 centros de pesquisa no Reino Unido para testar o imunizante.
Ainda de acordo com a publicação, doses do produto estão sendo produzidas em larga escala, com o objetivo de já ter o maior número possível prontas para distribuição, caso a vacina seja aprovada.
A brasileira Daniela Ferrira, 37, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas, está à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool e disse, ao Estado de SP, que a ideia não é ter uma competição entre países. Ela explicou que a vacina é voltada para pessoas do mundo inteiro, e que deve haver uma colaboração internacional e solidária, que não pode ser ditada por "interesses comercias e preços".
TESTES NO MUNDO
Outras empresas também estão na busca por uma vacina da Covid-19, como a farmacêutica americana Moderna.De acordo com o médico da organização, Tal Zacks, caso a segunda fase de testes tenha um bom resultado, a vacina ficará disponível para uso generalizado até o início de 2021.
Já o laboratório Sorrente Therapeutics, nos Estados Unidos, afirmou ter encontrado um anticorpo capaz de evitar o contágio do vírus, através de estudos e testagem com bilhões de anticorpos coletados na última década.
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