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Filha biológica de Flordelis confessa ter pago R$ 5 mil pelo assassinato do padrasto


A filha biológica da deputada Flordelis (PSD-RJ), identificada como Simone dos Santos Rodrigues, assumiu ter pago R$ 5 mil pela morte do padrasto Anderson do Carmo, em 16 de junho de 2019. A jovem é ré no processo que investiga o crime e a confissão ocorreu um depoimento prestado  na sexta-feira (22/1).


"Dei R$ 5 mil para Marzy. Disse que não aguentava mais. Pedi para ela me ajudar. Estava passando por maus momentos. Não havia um plano. Só estava desesperada”, declarou a filha da pastora ao afirmar que entregou a quantia a irmã adotiva  Marzy Teixeira.

Ela alegou que a decisão foi tomada em defesa da sua hora, pois não aguentava mais as investidas sexuais por parte de Anderson. Segundo o depoimento, o pastor oportuna a enteada com visitas ao quarto dela e que um determinado dia teria sido flagrado se masturbando no pé de sua cama.

“Todos os dias ele subia no meu quarto de manhã e à noite. Mas eu nem acreditava que ela [Marzy] teria coragem de fazer isso de fato. Entreguei a ela o dinheiro e depois não soube de mais nada. Ele sempre demonstrou interesse, mas começou a dar a entender em 2012, quando ele começou a pagar meu tratamento. Ele falava para eu olhar para ele com carinho. Disse que se eu não andasse na cartilha dele, ele não pagaria meu tratamento”, disse a filha da congressista.

Ao ser questionada sobre o suposto namoro com Anderson do Carmo, a acusada negou que tenha tido envolvimento com Anderson antes que ele se casasse com a mãe que, segundo ela, era apaixonada pelo pastor e, por conta disso, nunca o denunciou. “Minha mãe era uma marionete pra ele. Ele tomava a frente de tudo, até em reuniões ele cuidava de tudo. A deputada era ela "`. afirmou.

Simone contou ainda que jogou os celulares da mãe, do irmão Flávio dos Santos e do pastor Anderson do Carmo no mar da praia de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. A jovem relatou que pegou o telefone de Flávio pouco antes da prisão, ainda no enterro do pastor. Os três aparelhos eram considerados pela polícia como peças chaves na investigação. De acordo com a polícia, Simone é acusada de ajudar a tentar envenenar o padrasto e líder religioso, o que ela nega.

Por sua vez, Marzy Teixeira apresentou uma versão diferente em seu depoimento. Ela disse ter oferecido R$ 5.000 ao seu irmão, Lucas dos Santos, para que ele cometesse o assassinato, mas não afirmou que recebeu a quantia de Simone. Teixeira disse ainda que contou à Flordelis sua intenção de assassinar Anderson, o que contradiz o depoimento da mãe. A congressista disse ter ficado sabendo do plano pelo filho.

A sessão encerrou os depoimentos sobre o caso. Com isso, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, abriu um prazo de 5 dias para as defesas, o Ministério Público e o assistente de acusação apresentarem pedidos de diligências.

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