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Bruno Reis diz que trabalhadores da educação e do transporte público devem entrar em grupos prioritários para vacinação


O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), falou, na tarde desta quarta-feira (7/4), durante coletiva virtual para a imprensa, que trabalhadores da educação, do transporte púbico e da limpeza pública da cidade devem ser incluídos nos grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. O democrata afirmou que esses profissionais compõem serviços essenciais, e que, no caso de trabalhadores da educação e da limpeza, não foi possível paralisar as atividades durante a pandemia.

Ainda sobre a vacinação, Reis disse que a prefeitura está aguardando a chegada de mais doses do imunizante e que, até o momento, há a confirmação de entrega de mais 100 mil doses, das quais 19% devem ser enviadas para Salvador. No entanto, não será possível iniciar, ainda, a aplicação em idosos com 61 e 60 anos. 

Bruno disse, também, que espera que o Ministério da Saúde possa cumprir com o objetivo da produção de um milhão de doses, através das instituições brasileiras.


LEITOS

Durante a coletiva virtual, o prefeito afirmou que, nesse momento, não há pacientes aguardando vaga em leitos de UTIs em Salvador. Ele explicou que todos os pacientes com Covid-19 já foram regulados ou estão sendo encaminhados. Nesta última segunda-feira (5/4), a prefeitura da capital baiana iniciou o retorno das atividades comerciais de forma escalonada, após um mês de medidas restritivas.


COMPRA DE VACINAS

Sobre a compra de vacinas por empresas privadas, Reis se disse a favor do projeto de lei (PL) 534/2021, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), desde que o setor privado seja obrigado a doar todas as doses compradas para o Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Após a conclusão dessa etapa, as empresas poderão ficar com metade das vacinas que adquirirem, e realizar a vacinação em seus colaboradores. 

Segundo ele, a autorização de compra das vacinas por empresas privadas, nesse momento, significaria privilegiar grupos mais ricos, enquanto a parcela mais pobre da população fica vulnerável.


EVENTOS

Com relação ao setor de eventos, que está parado desde março do ano passado, por conta da pandemia, Reis apresentou uma medida que irá ajudar profissionais desse ramo. O SOS Cultura será pago a esses trabalhadores, no valor de R$ 1.100, dividido em duas parcelas. Segundo a prefeitura, cerca de seis setores culturais devem ser beneficiados.

O projeto tem apoio da Ambev, uma das principais patrocinadoras dos grandes eventos da cidade. A empresa privada fez a doação de R$ 1,2 milhão, representando quase 40% da cota. Reis ainda afirmou que voltará a discutir sobre a retomada de eventos na cidade assim que for concluída a vacinação de grupos prioritários.

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