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Com assassinato de major, sobe para 118 o número de agentes de segurança mortos no Rio neste ano



Na PM, 87 militares não resistiram aos ferimentos
Portal dos Procurados lançou cartaz que estampa o rosto de policial militar Foto: Divulgação
Portal dos Procurados lançou cartaz que estampa o rosto de policial militar Foto: Divulgação
Com o assassinato do major Alan de Luna Freire, de 40 anos, executado a tiros de fuzil em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira, subiu para 87 o número de policiais militares mortos no Rio, em 2018, informou a corporação. Se acrescentarmos a este dado o número de agentes de outras corporações que também não resistiram aos ferimentos, segundo balanço do Disque Denúncia, chega a 119 o número de agentes de segurança mortos neste ano.
Conforme divulgou o órgão, além dos PMs, foram mortos oito militares do Exército, sete agentes da Polícia Civil, cinco agentes penitenciários da SEAP, três militares do Corpo de Bombeiros, dois da Marinha, dois da Guarda Municipal (um do Rio e outro de Silva Jardim), um Policial Federal, um militar da Aeronáutica, um agente da Policia Rodoviária Federal (PRF) e outro do Degase.
Esta contagem não leva em consideração o cabo André Luiz Moreira da Silva, desaparecido desde o dia 22 de setembro, depois de ter sido sequestrado em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Portal dos Procurados lançou cartaz que estampa o rosto de policial militar Foto: Divulgação
Portal dos Procurados lançou cartaz que estampa o rosto de policial militar Foto: Divulgação
Sobre major Alan de Luna, o Portal dos Procurados lançou, na tarde desta terça-feira, um cartaz que estampa o rosto da vítima. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Por informações que levem até a prisão de envolcidos no crime, o portal oferece uma recompensa de R$ 5 mil.
O crime contra o major aconteceu por volta das 8h30m. Os criminosos, encapuzados, estavam num Hyundai Elantra prata e, após atirarem contra o veículo do major, fugiram. Na lataria do carro de Luna é possível ver as marcas de pelo menos 24 disparos. Os tiros foram agrupados, todos perto da maçaneta da porta do motorista. Foram apreendidas cápsulas de fuzil calibre 762.
— Trabalhamos com a hipótese de execução — disse o delegado Leandro Costa, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
De acordo com Costa, esse seria o primeiro dia de trabalho de Luna após as férias.
Ele, que tinha 40 anos e estava na Corporação há 17, deixa esposa e um filho de três anos. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

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