Foto: Bereu News/Núbia,Paula,Arali,Elizabeth |
1: Como deu-se início?
-A proposta inicial do projeto pedagógico foi baseado nos questionários dos alunos, que expressavam as suas insatisfações por morar na cidade e dizer que não tinham nada para fazer, sendo assim, foi dado o pontapé inicial para ajuda-los a conhecer a cidade e para eles se sentirem pertencentes a ela.Então,o nome do projeto foi definido como "Berimbau,meu pedacinho do Brasil”, e cada professor ficou responsável por orientar as turmas a pesquisar diversos aspectos como feiras,ruas,festas etc. e ao findar o ano, os professores apresentavam o material produzido. No primeiro livro em que eu fiquei responsável por tratar as ruas da cidade eu percebi que o que eu estava trabalhando com meus alunos, não tinham em lugar nenhuma não ser que fosse perguntado a idosos, então a minha lógica foi, se os idosos irão morrer quem vai contar essas histórias ricas sobre a cidade, foi ai que pensei em fazer o livro "Tem Nome Esquisito na Minha Rua (2017)" com os alunos do 6°C para informar as próximas gerações,pesquisamos,registramos e lançamos o livro, as pessoas gostaram tanto do projeto que resolvemos lançar o segundo livro "Como esse Berimbau começou a tocar (2018)" envolvendo toda a escola mas retratando a história da própria cidade.
Prof.ª Elizabeth Silva.
2: Por que o título "Como esse Berimbau começou a tocar"?
-Desde a jornada pedagógica quando surgiu a ideia de continuar falando sobre a cidade nós percebermos que o tema que a secretária estadual propôs foi territorialidade para todas as escolas do estado, então já estávamos dentro do tema pois desde o ano anterior já retratávamos Berimbau,então o título do livro foi criado conforme o nome do projeto "Como esse Berimbau começou a tocar”, pois alcançaria não apenas os alunos como os demais cidadãos.
Prof.ª Núbia Letícia Souza
3: Aonde se baseia a história do livro?
-De acordo as informações obtidas por idosos com muitos conhecimentos da cidade, foi difícil encontrarmos algo registrado na própria cidade, sendo assim fomos em busca de mais informações em Santo Amaro, cidade a qual Conceição do Jacuípe (Berimbau) era pertencente, os professores Elizabeth e Rogério estiveram em Santo Amaro duas vezes e no IBGE para analisar os fatos, não foi fácil colher tanta informação pois são vários argumentos mas devemos observar qual está correto, desde o começo do ano letivo estamos trabalhando para criar o livro, contamos com os alunos para pesquisar e socializar em sala de aula e foi envolvendo toda a comunidade escolar, hoje trazemos registrado no livro coisas que talvez nossos alunos não sabiam e agora passaram a saber e também ficará para as próximas gerações.
Prof.ª Maria Paula Souza
4: Como o livro pode contribuir com o dia-a-dia dos leitores?
-Se falou muito da carência de material na nossa cidade, tendo ela um índice de potencial de desenvolvimento alto comparado as demais cidades do entorno no entanto não tinha uma base sólida em termo de história então nosso lema é:'Não podemos amar aquilo que não conhecemos’, então se devemos amar a nossa cidade, devemos primeiro conhecer a nossa cidade para entender como ela se formou, como fazemos parte disso, como e de onde surgiu, então essa questão de conhecer para depois amar é a base que a escola desenvolveu e entendemos sim que esse material inédito pioneiro na cidade que tem como contribuir com a solidificação dos dados históricos e geográficos que nós conseguimos é comprovar com as pesquisas do IBGE e Santo Amaro e tendo que reforçar o que temos de cultural e oral com os relatos que os mais velhos passam para os mais novos e assim se constrói um registro muito importante de pesquisa e valorização, a base do nosso trabalho é valorizar a cultura e a identidade e contribuir para que as pessoas do solo conjacuipense conheça as nossas raízes e se aprofunde nelas para definir se gosta ou não gosta dela, mas com conhecimento.
Prof.ª Núbia Letícia Souza
-Nós buscamos uma forma prazerosa de levar as informações, pois de acordo o folhear do livro a o objetivo é que ele tenha mais vontade de ler, por isso reproduzimos as informações que descobrimos através do longo trabalho que trouxemos apenas como uma coisa cientifica, a intenção de atrair os leitores de diversas idades para que eles queiram sempre saber mais através das imagens feitas também por alunos, então o livro é todo ilustrado, atrai a atenção e possui leitura fácil e extrovertida.
Prof.ª Arali Aquino
5: Qual o personagem principal?
O Berimba, representado por um menino curioso, que gosta de novas descobertas e explora a imaginação.
6: Por que vocês indicarão este livro?
O mesmo contribuirá com o aprendizado da população em relação a cultura e desenvolvimento da cidade, a prática da leitura diferenciada de entrosamento e novos conceitos de uma cidade rica em histórias e identidade.
7: Pretendem continuar com o projeto?
A intenção é prosseguir, porém será necessário contar com apoios e ajudas para custear o projeto literário e assim proporcionar a amplitude da cultura conjacuipense através da equipe Domingos Barros.
8: Como adquirir o livro?
Na Escola Estadual Domingos Barros de Azevedo, adquirindo o livro antecipadamente até o dia 09/12, o mesmo terá o valor de R$20,00, logo após o lançamento será vendido pelo valor correto R$25,00, os interessados podem procurar professores da unidade escolar.
9: Considerações finais
As educadoras parabenizou a todos que contribuiram para o projeto acontecer,pela contribuição diferenciada e dedicada de cada um,o desejo é que o projeto evolua e alcance dimensões extraordinarias,e a felicidade de saber que venceu mais uma etapa com todos altos e baixos,a luta e esperança de cada um valeu apena,principalmente por realizar o segundo trabalho registrado sobre a história de Conceição do Jacuípe.O lançamento do livro será segunda-feira,10 de dezembro de 2018,às 19:00 horas na Câmara de Vereadores.
Informações oficiais: Bereu News
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C.do Jacuípe