Os nove militares acusados de terem atirado 83 vezes contra o carro do músico Evaldo Rosa dos Santos, causando a morte dele e do catador Luciano Macedo, no dia 7 de abril, no Rio de Janeiro, receberam a liberdade após decisão do Superior Tribunal Militar (STM) na tarde desta quinta-feira (23), pelo placar de 11 a 3.
Os militares envolvidos são réus pelos crimes de duplo homicídio qualificado, tentativo de homicídio qualificado e omissão na prestação de socorro às vítimas. Na última terça-feira (21), as viúvas de Evaldo e Macedo prestaram depoimento na Justiça Militar.

Para os ministros que julgaram a questão, a prisão preventiva por tempo indeterminado não caberia aos acusados porque eles ainda não foram condenados na ação penal e que a execução seria ilegal. Outro argumento usado foi de que todos os militares possuem residência fixa.
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