Policiais envolvidos no assassinato de Ágatha contrariam versão da PM


A história que dois policiais militares envolvidos no caso de Ágatha Félix, 8, contaram aos investigadores sobre a morte da menina é diferente da versão divulgada inicialmente pela própria Polícia Militar.

A corporação havia dito que a guarnição foi atacada por criminosos de diversos locais do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro.

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No mesmo dia, o porta-voz da PM, Mauro Fliess afirmou à TV Globo que “somente uma investigação transparente” poderia mostrar as circunstâncias em que o fato ocorreu. “A Polícia Militar reforça a versão apresentada pelos policiais militares, de que foram atacados de forma simultânea por marginais daquela localidade.”

Agora, porém, esses agentes que estavam no local afirmam que apenas um homem que estava na garupa de uma moto passou atirando. Eles ainda são tratados como suspeitos pela Delegacia de Homicídios da capital fluminense.

“Segundo os policiais, o garupa dessa moto passou atirando na guarnição que estava aqui no momento da ocorrência, e os policiais teriam feito o disparo para revidar esse ataque”, disse o diretor do Departamento de Homicídios, Antônio Ricardo Nunes, durante a reconstituição da ocorrência na noite desta terça (1º).

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