Goleiro já foi recusado anteriormente por torcedores do Fluminense de Feira

Após receber liberação da Justiça para poder trabalhar no Operário, um grupo de pessoas realizou um protesto contra a possível contratação do goleiro Bruno pelo clube. O protesto ocorreu durante a realização do jogo do Operário contra o Poconé, pelo Campeonato Mato-Grossense. A partida foi realizada em frente ao Estádio Municipal Dito Souza, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. O goleiro, de 35 anos, foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo homicídio de Eliza Samudio.
Os manifestantes, que tocavam tambores, acompanhados de um carro de som, gritavam “quem contrata um feminicida, apóia o feminicídio”. Segundo Glaucia Amaral, procuradora do estado e presidente do Conselho Estadual da Mulher, o ato não era contra a ressocialização de Bruno, mas contra o seu retorno com ‘status’ de ídolo, e ainda declara que outras intervenções serão feitas.
O vice-presidente da torcida organizada do Operário disse que não iria se declarar sobre o assunto, mas que apoiaria o clube independente de quem vista a camisa.
Além de parte dos torcedores, dois patrocinadores, Sicredi e Eletromóveis Martinello, também não apoiaram a possível contratação e não permitiram que suas marcas fossem utilizadas nos uniformes do clube.
Em nota, a Martinello declara que não é seu papel ou direito intervir em decisões do clube, mas não permitirá que o Operário utilize uniformes com a marca enquanto o clube mantiver a decisão de contratar o goleiro.
O Núcleo Feminino da Força Jovem Operário também mostrou insatisfação e emitiu uma nota dizendo que “aceitar a contratação dele de forma tranqüila é naturalizar e ser conivente com as opressões que lutamos. No Brasil, uma mulher é morta a cada duas horas vítima de violência.”
O Conselho Estadual de Direitos da Mulher de Mato Grosso também se manifestou em nota anteriormente, repudiando a contratação do ex-Flamengo. Bruno recebeu uma proposta do Fluminense de Feira, que desistiu da contratação após insatisfação de torcedores. Logo após, o goleiro recebeu uma oportunidade do Operário.

Após receber liberação da Justiça para poder trabalhar no Operário, um grupo de pessoas realizou um protesto contra a possível contratação do goleiro Bruno pelo clube. O protesto ocorreu durante a realização do jogo do Operário contra o Poconé, pelo Campeonato Mato-Grossense. A partida foi realizada em frente ao Estádio Municipal Dito Souza, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. O goleiro, de 35 anos, foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo homicídio de Eliza Samudio.
O vice-presidente da torcida organizada do Operário disse que não iria se declarar sobre o assunto, mas que apoiaria o clube independente de quem vista a camisa.
Além de parte dos torcedores, dois patrocinadores, Sicredi e Eletromóveis Martinello, também não apoiaram a possível contratação e não permitiram que suas marcas fossem utilizadas nos uniformes do clube.
Em nota, a Martinello declara que não é seu papel ou direito intervir em decisões do clube, mas não permitirá que o Operário utilize uniformes com a marca enquanto o clube mantiver a decisão de contratar o goleiro.
O Núcleo Feminino da Força Jovem Operário também mostrou insatisfação e emitiu uma nota dizendo que “aceitar a contratação dele de forma tranqüila é naturalizar e ser conivente com as opressões que lutamos. No Brasil, uma mulher é morta a cada duas horas vítima de violência.”
O Conselho Estadual de Direitos da Mulher de Mato Grosso também se manifestou em nota anteriormente, repudiando a contratação do ex-Flamengo. Bruno recebeu uma proposta do Fluminense de Feira, que desistiu da contratação após insatisfação de torcedores. Logo após, o goleiro recebeu uma oportunidade do Operário.
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