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Por meio de indicação, vereador solicita instalação de placas de sinalização em Conceição do Jacuípe


Redação por Bereu News

Uma indicação do vereador e presidente da Câmara Legislativa de Conceição do Jacuípe, Pedro Andrade (PDT), solicita a chefe do poder executivo que seja feita a colocação de placas de sinalização de trânsito em todas as ruas e avenidas do município de Conceição do Jacuípe.
A indicação foi feita no dia 28 de março de 2017, apresentada em plenário e aprovada por unanimidade. Solicitação com objetivo de facilitar o trânsito no âmbito do município.
As placas de sinalização de trânsito acompanham o nosso dia a dia antes mesmo de irmos à autoescola. Quem nunca, ainda criança, perguntou ao pai o significado de alguma placa durante uma viagem de carro? Entretanto, quando nos tornamos adultos, elas assumem um papel fundamental no que diz respeito à nossa segurança e integridade.
Por estarem tão inseridas em nosso cotidiano, muitas vezes não nos damos conta da sua real importância. Entretanto, isso não deve ser pretexto para não seguir as orientações que transmitem. E quando falamos em relevância, é importante lembrar que, por mais automático que pareça ser olhar para as placas, a falta delas certamente faria com que as pessoas se perdessem pelo caminho, provocaria acidentes e causaria um verdadeiro caos no trânsito.
Elas estão disponíveis em vários modelos, cada um com suas particularidades. Para que você entenda melhor como funcionam, preparamos abaixo um post especial sobre o assunto. Confira!

Características e objetivos das placas de trânsito

A sinalização viária tem como função facilitar e regular o trânsito, a partir da inserção de advertências e regras que visam a segurança de todos os envolvidos. Isso significa que as placas de trânsito não são única e exclusivamente para os motoristas: ciclistas e pedestres também precisam se atentar a elas.
Devido à sua grande importância para o público em geral, foi criada, em 2013, a NBR 14644, que versa sobre a confecção de uma placa de sinalização de trânsito. Não basta que ela contenha os desenhos ou palavras correspondentes à mensagem a ser transmitida: o formato, as cores e até mesmo o material é o que diferencia uma placa de trânsito de qualquer outro tipo de placa.

Tipos de placas de trânsito

Nem toda placa de trânsito, entretanto, conta com as mesmas cores e formato. Dentro dessa categoria, existem alguns subtipos que precisam ser conhecidos, e diferem uns dos outros devido à função que desempenham. Existem sete tipos de placas de trânsito, todas padronizadas pelo CBT (Código Brasileiro de Trânsito). Elas são classificadas de acordo com a cor predominante. São elas:
  • regulamentação: de cor vermelha, podem ser consideradas as mais importantes, pois têm poder interativo no trânsito, sinalizando regras e normas a serem seguidas para o convívio comum;
  • indicação e advertência: são amarelas e servem para avisar motoristas e pedestres a respeito de perigos existentes na pista;
  • obras na pista: são laranjas e normalmente estão presentes em rodovias;
  • orientação: são verdes e têm como função guiar questões como saídas, distâncias, destinos e bairros;
  • auxílio: de cor azul, remetem a serviços oferecidos, normalmente em margens de rodovias;
  • adicionais: de tom cinza-claro, são mais comuns em regiões serranas, pois visam transmitir informações adicionais, de cuidados, como “verifique os freios” ou “desça engrenado”;
  • turísticas: placas marrons, que indicam locais turísticos, históricos ou pontos de referências.

Normas de regulamentação

Quando tratamos de sinalização informativa (para obstáculos, por exemplo), todas as placas devem estar fixadas de 5 a 10 metros do obstáculo em questão. Elas devem ter grau de visibilidade de, no mínimo, 3 metros do chão. Caso contrário, poderiam ser classificadas como sinalização horizontal, de solo, como cavaletes e cones.
Uma vez que a placa é sinalizadora, ela tem garantia de 7 anos, e isso inclui todo o conjunto: o poste, a braçadeira utilizada para sua fixação, o adesivo refletivo e até mesmo os parafusos. Todos esses itens devem ser de materiais resistentes às condições a que são expostos.
Normalmente, o material mais usado é o aço galvanizado, com adesivo refletivo. Esse adesivo é o que oferece a autonomia, ou a semiautonomia da placa para que ela possa ser utilizada. É ele que recebe luz e faz com que a placa brilhe. Já o adesivo retrorreflexivo é mais utilizado em rodovias, pois faz com que a luz seja captada e dissipada, sendo, portanto, ideais para locais com menor luminosidade.
Devemos destacar também os pictogramas, que são pequenos desenhos construídos em adesivo fosco, branco ou preto, que contrabalanceia o reflexo, permitindo que você consiga ler a placa quando ela recebe a luz.
É importante lembrar ainda que as placas não se aplicam somente ao trânsito de carros, mas a todo tipo de fluxo. Por essa razão, até mesmo em locais privados como em condomínios deve haver sinalização, afinal, há grande circulação de pessoas. O CBT é uma lei federal que se sobrepõe até mesmo às leis internas, quando se trata de serviço público.

Cuidados na contratação das placas de sinalização

Um responsável técnico pela sinalização deve considerar, primeiramente, o projeto e onde ele será implantado. Uma placa de rodovia, por exemplo, difere de uma sinalização de via rural. Elas podem ter especificações diferentes: uma placa utilizada em rodovia tem tamanho mínimo de 80 cm x 80 cm. Isso porque deve-se calcular a velocidade média da via, normalmente entre 60 e 80 km por hora, já que quem lê a placa precisa de um tempo para interpretá-la.
Quer um exemplo? Em uma placa com 100 cm de diâmetro, o feixe de luz em farol baixo é transmitido a 80 metros. Vamos considerar que o motorista esteja trafegando a 80 km/h. Nesse caso, o ideal são 10 segundos de exposição. Menos que isso, faria com que a placa não pudesse ser usada em rodovias.
Além disso, o responsável técnico precisa avaliar se a placa atende as normas específicas e se conta com a homologação da ABNT. Certificados de produção e de garantia também são itens que não podem ser negligenciados. Por se tratar de uma regulamentação recente, pode ser que a NBR correspondente ao assunto ainda não seja de conhecimento de todos. Daí a importância de adquirir as placas em uma empresa que trabalhe de acordo com essa regulamentação.
Como se pôde ver, as placas de sinalização de trânsito devem seguir a normas específicas e têm um papel fundamental no que diz respeito à segurança das pessoas em geral. Implantá-las corretamente é um ato de responsabilidade e profissionalismo.

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