Pedido foi feito pelo Instituto Butantan e a autorização foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira (3); nove mil pessoas serão testadas em cinco estados
O Brasil está mais próximo de realizar testes em humanos com uma vacina chinesa que se mostrou eficaz na produção de anticorpos contra o novo coronavírus. Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a testagem no país com o imunizante do laboratório Sinovac, batizado de CoronaVac.
O pedido foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e a autorização foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira (3). O desenvolvimento de uma vacina pelos chineses é encampado pelo governador de São Paulo, João Doria.
Os testes da empresa chinesa aprovados pela Anvisa constituem de cepas inativas do novo coronavírus. Nove mil pessoas serão testadas, em cinco estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.
Produção nacional
Em caso de sucesso, a parceria com o governo de São Paulo permitirá a transferência de tecnologia da Sinovac para o Instituto Butantan. Assim, a vacina poderá ser produzida nacionalmente e distribuída para o país inteiro pelo SUS. Ainda não foi informado, no entanto, o início dos testes no país.
Confira em tempo real a COVID-19 no Brasil:
O Brasil está mais próximo de realizar testes em humanos com uma vacina chinesa que se mostrou eficaz na produção de anticorpos contra o novo coronavírus. Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a testagem no país com o imunizante do laboratório Sinovac, batizado de CoronaVac.
O pedido foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e a autorização foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira (3). O desenvolvimento de uma vacina pelos chineses é encampado pelo governador de São Paulo, João Doria.
Os testes da empresa chinesa aprovados pela Anvisa constituem de cepas inativas do novo coronavírus. Nove mil pessoas serão testadas, em cinco estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.
Produção nacional
Em caso de sucesso, a parceria com o governo de São Paulo permitirá a transferência de tecnologia da Sinovac para o Instituto Butantan. Assim, a vacina poderá ser produzida nacionalmente e distribuída para o país inteiro pelo SUS. Ainda não foi informado, no entanto, o início dos testes no país.
"Desde o reconhecimento de calamidade pública no Brasil em virtude da pandemia do novo coronavírus, a Anvisa tem adotado estratégias para dar celeridade às análises e às decisões sobre qualquer demanda que tenha como objetivo o enfrentamento da Covid-19", informou o órgão.
"Uma dessas estratégias foi a criação de um comitê de avaliação de estudos clínicos, registros e mudanças pós-registros de medicamentos para prevenção ou tratamento da doença", acrescentou a Anvisa.
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