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Em discurso na ONU, Bolsonaro diz que governadores são responsáveis pela disseminação da Covid e pede basta à "Cristofobia"

Em discurso na ONU, Bolsonaro diz que governadores são responsáveis pela disseminação da Covid e pede basta à "Cristofobia"

Como manda a tradição, o presidente do Brasil abriu, na manhã desta terça-feira (22/9), a Assembleia Geral da ONU que, devido à pandemia do novo coronavírus, ocorre virtualmente pela primeira vez em 75 anos. Em discurso de defesa a sua própria gestão, Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou as mortes pela Covid-19 e repetiu que os responsáveis pelo combate ao vírus no país foram os 27 governadores.
“Em primeiro lugar, quero lamentar cada morte ocorrida. Desde o principio alertei em meu pais que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego. Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrição de liberdade foram delegadas aos governadores das unidades da federação", afirmou.
Bolsonaro disse que seu governo é vítima de uma das mais ferozes campanha de desinformação sobre o desmatamento na Amazônia e no Pantanal. O presidente chamou o agronegócio de “pujante” e ressaltou o papel do Brasil na produção de alimentos em escala global.
“No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu como sempre. O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado". O presidente voltou a dizer que as florestas brasileiras são úmidas e que não permitem incêndio em seus interiores. “Lembro que a região amazônica é maior que toda a Europa oriental, por isso, é difícil combater os focos de incêndio e a biopirataria. O nosso pantanal, área maior que muitos países europeus, assim como a Califórnia, sofre com os mesmos problemas", lamentou.
ATAQUE VENEZUELA
Depois de realizar a defesa de sua gestão na área ambiental, Bolsonaro atacou a Venezuela, acusando o país de ter provocado derramamento de óleo que atingiu o Brasil no ano passado.“Em 2019, o Brasil foi vítima de um criminoso derramamento de óleo venezuelano", apontou Bolsonaro, que alegou estar trabalhando para abrir vizinhos “deslocados por causa da ditadura bolivariana".
CRISTOFOBIA
O presidente fez um apelo pela “liberdade religiosa” e pediu combate à “Cristofobia". "O Brasil é um país conservador, que prega o respeito à família e à religião cristã". Ressaltou também que o país, segundo ele, está preocupado com o terrorismo em todo o mundo.

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