Mapear, cadastrar e conhecer os brasileiros com albinismo. Estes são os objetivos esperados com o investimento de R$ 7,1 milhões anunciados nesta sexta-feira (18/12), pelo Ministério da Saúde. Com as informações coletadas pelos gestores municipais, será possível a construção de políticas públicas e melhorias no atendimento, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS), quanto nas ações desenvolvidas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Atualmente, os brasileiros albinos são estimados em, aproximadamente, 21 mil pessoas. Para a titular do MMFDH, Damares Alves, os albinos precisam saber que o governo federal tem canais para escutar e defender seus interesses. "Se por essa condição genética, você tem sofrido bullying, procure o Disque 100 e os canais de denúncia do Ministério da Saúde", encoraja a ministra.Para o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, esse cadastramento é fundamental para a eficiência na elaboração das políticas públicas. "Com esse recurso, será possível atender com muito mais efetividade os albinos. Vamos oferecer, em parceria com o MMFDH, políticas direcionadas para esses brasileiros", diz.
O incentivo financeiro será transferido aos municípios que registraram atendimento de pessoas albinas em serviços da Atenção Primária nos últimos quatro anos, para que ampliem o cadastro dessa população a partir de agora, fortalecendo as ações de promoção, prevenção e cuidados oferecidos às pessoas com albinismo na Atenção Primária. Atualmente, cerca de 95% dos atendimentos entre a população albina ocorre em hospitais e emergências.
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