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Homem é suspeito de matar companheira e enteada de 9 anos e enterrá-las no quintal de casa

Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, é suspeito de matar a mulher e a enteada de apenas 9 anos em Pompeia, interior de São Paulo, com ajuda da outra filha da vítima, de 16 anos. A polícia divulgou, na quinta-feira (4/2), que a adolescente era estuprada pelo padastro. Ele segue foragido.

Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, estavam desaparecidas desde novembro. Vizinhos chamaram a polícia para denunciar que Fabrício estaria mantendo-as em cárcere privado e abusando da adolescente. Ao averiguar a denúncia, os agentes não encontram mãe e filha e perceberam que parte da casa havia sido reformada, com a construção de um contrapiso de concreto nas partes do fundo.

De acordo com o delegado Cláudio Anunciato Filho, a adolescente mentiu ao encontrar a polícia. "A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar", explicou o delegado, em entrevista ao G1 São Paulo.

Ela foi apreendida na última terça-feira (2/2) por suspeita de participação no duplo homicídio. "Atos executórios a gente entende que ela não fez, mas ela deu toda a cobertura. Provavelmente ajudou a fazer os buracos e ajudou a enterrar", revelou.

"Ela não fala, mas com certeza há indícios de que, inclusive depois da morte da mãe e da irmã, ela continuou dormindo com o cara na casa. No final de novembro, mataram as duas e ela continuou morando com ele", afirma.

O delegado informou ainda que segue a linha de investigação de que ela também tenha sido estuuprada. "Está sendo apurado no inquérito policial duplo homicídio doloso, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. A adolescente é vítima e suspeita. Ela é vítima de estupro e suspeita de participação no duplo homicídio doloso", explica o delegado.

SUSPEITO

Fabrício está desaparecido desde o primeiro dia da investigação, ainda na suspeita de cárcere. Os corpos foram encontrados com ajuda da adolescente e uma retroescavadeira foi usada para quebrar o concreto. "Ela [adolescente] não admite a participação, mas teve um momento logo após ser apreendida que revelou aos policiais, que estavam com dificuldade de encontrar o corpo da criança, que ele estaria perto de uma árvore e de uma piscina de plástico, onde realmente estava”, informou o delegado.

A polícia também descobriu que Fabrício estava movimentando a conta da mulher, que havia sido demitida recentemente e recebido um valor de rescisão. Os corpos de mãe e filha foram enterrados na quarta-feira (3/2), no Cemitério de Pompeia.

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