O início da tarde deste sábado, 29, tem sido marcado por diversos protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) em todo o país.
Capitais como Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife reúnem grande número de manifestantes liderados por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de oposição ao governo.
Os atos são pautados principalmente pela condução do governo federal na pandemia do Covid-19, em um momento em que o país já aponta mais de 459 mil mortes pela doença, pela reivindicação da retomada do auxílio emergencial de R$ 600 e pela vacinação em massa da população brasileira.
A expectativa da organização é que atos semelhantes aconteçam até o final do dia em cerca de 200 cidades, incluindo as 27 capitais.
Isolamento social
Os movimentos ocorrem em meio às críticas por promover aglomerações em meio ao temor de uma terceira onda em diversos pontos do país e por muitas das entidades envolvidas serem favoráveis ao isolamento social.
Entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) não se posicionaram institucionalmente deixando a decisão a cargo de seus integrantes enquanto partidos de esquerda declararam apoio à iniciativa.
Apesar do PT ter sido um deles, o governador Rui Costa incentivou a realização de atos virtuais em busca de desestimular aglomerações em um momento no qual o sistema de saúde baiano está pressionado.
De acordo com as comissões organizadoras dos eventos, práticas de prevenção como o distanciamento de dois metros entre os participantes e o uso de máscaras e álcool em gel, foram repassados e tem sido cumprido durante os atos.
