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Rui dá a entender que não vai aceitar indicação que poderia baratear gasolina na Bahia e critica Governo Federal



O governador da Bahia, Rui Costa (PT), deu a entender que não vai acatar a indicação do deputado estadual Tiago Correia (PSDB) para baratear o preço da gasolina por meio do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS). Na opinião do petista, o encarecimento do produto se deve à "incopetência do Governo Federal".


"O problema no combustível no Brasil se deve à incompetência do Governo Federal. Ele prefere reduzir a produção no Brasil e aumentar a importação em dóloar. Fico com a declaração do presidente do Banco Central, que não entende a lógica da Petrobras", reclamou o governador, durante a entrega de novas viaturas da Polícia Militar. 


Para justificar a indicação, o deputado Tiago Correia pontuou que 44% do que é pago pelo litro da gasolina é consumido por impostos. “Ou seja, se o consumidor coloca R$ 100 de gasolina, cerca de R$ 44 vão para os cofres públicos”, disse. De acordo com ele, há um ano o valor do litro de gasolina era em média R$ 4,15 e o imposto estadual ICMS, que é de 28%, fazia com que o Estado arrecadasse R$ 1,16 em forma de ICMS sobre cada litro de gasolina.


"Se nessa crise, onde 2 milhões de brasileiros entraram para a linha da pobreza, acho que o estado tem que estender a mão aos mais pobres. Não aumentamos nem vamos aumentar importo de qualquer produto, mas não posso tomar atitude que não seja sustentável para a Bahia, como outros estados que deixaram de pagar salários", explicou Rui.


Para justificar, o chefe do Palácio de Ondina argumentou ainda que a Bahia concentrou "ações para pessoas que mais precisam", como o pagamento de bolsas para estudantes da rede estadual de ensino. 

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