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Anvisa proíbe comercialização de pomada para tranças que causou queimaduras nos olhos de uma mulher; entenda o caso


Uma manicure da cidade do Rio de Janeiro teve suas córneas (parte dos olhos) queimadas após aplicação de uma pomada para modelar tranças. O produto teria entrado em contato com os olhos da vítima após ela ter entrado numa piscina, no último sábado (19/3).


A situação de Josiane Reis de Souza, de 41 anos, viralizou nas redes sociais a partir de uma postagem feita por sua nora, Mirella Reis, que compartilhou a situação. Na postagem, Mirella conta que aplicou o produto na sexta-feira (18/3) e no dia seguinte, após entrar numa piscina, a sogra teve sua visão comprometida, passando a enxergar as coisas de maneira embaçada.


Veja a postagem:



A POMADA

O produto em questão é a pomada capilar “Ômegafix”, fabricada pela Cape Indústria de Cosmético. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o produto não tem registro junto à Agência, o que impede a mesma de dizer se a pomada é segura ou não. Por conta disso, o órgão decidiu proibir a comercialização do produto e solicitou o recolhimento da pomada.


“Nos últimos dias, a Agência tomou conhecimento, pela mídia, de casos sobre problemas oculares relatados por usuários após o uso da pomada. Diante das denúncias, foi aberto um dossiê de investigação referente ao caso”, afirmou a Anvisa, em nota.


PROBLEMAS NA VISÃO

Em entrevista ao O Globo, a manicure Josiane contou sobre o drama que tem vivido. “Já tinha feito essa trança no ano passado e mergulhado numa piscina e nada aconteceu. No sábado, quando mergulhei e saí da água, comecei a ver tudo esbranquiçado, como se estivesse no meio de fumaça. Na hora, achei que era o cloro”, disse Josiane.


Após a visão não retornar ao normal, a vítima comentou com a nora, Mirelle, que descobriu casos semelhantes ao fazer uma pesquisa na internet. Apesar de receosa, a manicure só procurou ajuda no domingo (20/3), após acordar sem conseguir enxergar.


Após passar por alguns hospitais, Josiane foi ao Hospital do Olho, em Duque de Caxias (RJ), onde descobriu que era a quinta mulher a dar entrada com o mesmo problema relacionado ao uso da pomada. 

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