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Governo Bolsonaro recua e libera recursos para universidades e institutos federais

 

Anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira pelo ministro da Educação, Victor Godoy 
 

Depois da pressão feita pelas universidades, institutos e movimentos estudantis e pela sociedade, o governo federal recuou e decidiu liberar as verbas que havia bloqueado das instituições de ensino. A medida, anunciada nesta sexta-feira (7) e que causou um grande desgaste político para o presidente Bolsonaro, acontece a pouco mais de três semanas para o segundo turno das eleições presidenciais.

Em um post nas redes sociais postado nesta tarde, o ministro da Educação, Victor Godoy, informa que conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e que o dinheiro será liberado. O contingenciamento representou 5,8% dos orçamentos das instituições, o que equivalente a R$ 328 milhões para as universidades. Nos institutos federais, a soma retida chegou a R$ 147 milhões.

"Acabamos de conversar com o Ministério da Economia e tenho uma excelente notícia. O limite de empenho será liberado para as universidades federais, para os institutos federais e para a Capes. Temos um gama muito grande de instituições. Eu conversei com o ministro Paulo Guedes e ele foi sensível. Vamos facilitar a vida de todo mundo", disse Victor Godoy.

"Eu já tinha dito que não haveria impacto para as universidades e institutos porque nós trataríamos caso a caso. Agora estamos fazendo uma liberação para facilitar e agilizar a vida de todo mundo. Esse movimento está sendo feito pelo Ministério da Educação, mantendo-se a responsabilidade fiscal, que um pilar do nosso governo. Mas também mostrando essa sensibilidade para facilitar a vida do gestor, do reitor", complementou o ministro, dizendo que seu gabinete está aberto para os dirigentes educacionais.

Na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o decreto presidencial bloqueava R$ 2,09 milhões.  A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) teve bloqueio de  R$ 1,3 milhão. Para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), cerca de R$ 2,5 milhões foram bloqueados. Já na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), o bloqueio foi de R$ 2,06 milhões. Segundo a universidade, bolsas e auxílios estudantis não serão afetados e as demais despesas serão avaliadas. A maior instituição do estado, a Universidade Federal da Bahia (Ufba), que possui 61 mil estudantes, não divulgou o total bloqueado.

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