CEO da OnlyFans apresentou case da plataforma de conteúdo adulto para plateia de conferência
Criada em 2016, a plataforma OnlyFans, como a maioria das pessoas sabe, é focada em entretenimento adulto e restrita a pessoas com mais de 18 anos. A rede oferece conteúdo por assinatura de atores, atrizes, modelos e até mesmo desconhecidos.
De lá pra cá, são quase 200 milhões de usuários espalhados por 100 países, consumindo o conteúdo de aproximadamente 2 milhões de criadores, conforme o portal Metrópoles.
Segundo a empresa, do valor das assinaturas, 80% vai para quem faz os vídeos e fotos. Diante do tamanho sucesso, na semana passada, uma nova marca foi atingida: a rede social já distribuiu US$ 10 bilhões desde o lançamento.
Monetizar conteúdo que seria distribuído de graça é “dar poder à cultura do criador”, na avaliação da CEO Amrapali Gan, convidada a contar o case de sucesso no maior evento de tecnologia do mundo, a WebSummit.
“Nosso mantra é: só ganhamos dinheiro se quem gera o conteúdo também ganhar”, destacou a executiva nascida na Índia e radicada nos Estados Unidos.
Brechas
Apesar dos bons resultados, algumas falhas detectadas levaram a colocar a plataforma em xeque. Em 2021, uma matéria da BBC denunciou brechas de segurança do site que abriam espaço para conteúdos feitos por menores de idade.
Na conferência, realizada em Lisboa (Portugal), a CEO do OnlyFans detalhou o fluxo de revisão dos conteúdos para evitar esses problemas. Segundo ela, toda e qualquer foto, vídeo ou mensagem atravessa um processo de varredura automatizada, que identifica possíveis comportamentos suspeitos.
“Os materiais que não passam pelo filtro são revisados por humanos, que imediatamente agem e aplicam as restrições”, contou.
