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Brasil enfrenta a Croácia por vaga na semifinal da Copa do Mundo

   Neymar durante treino da Seleção no Catar (Lucas Figueiredo/CBF)
 

Seleção tem dois tabus, um positivo e um negativo; só um vai durar até o fim do dia

O dia começou com dois tabus coexistindo, mas apenas um permanecerá ao fim desta sexta-feira (9). Primeiro, a invencibilidade brasileira. A Seleção nunca perdeu para a Croácia, adversária na partida das 12h pelas quartas de final da Copa do Mundo, no Estádio Cidade da Educação, em Al Rayyan, a 12km do centro de Doha.


Desde 1996, quando brasileiros e croatas se enfrentaram pela primeira vez, são somente cinco confrontos na história, sendo três vitórias e dois empates. Se considerar apenas jogos em Mundiais, são dois encontros, com dois triunfos verde e amarelo - 1x0 em 2006, na Alemanha, e 3x1 em 2014, no Brasil, ambos pela fase de grupos.


O segundo tabu já não é tão saboroso para nós. Há 20 anos, desde a conquista do pentacampeonato derrotando a Alemanha na final em 2002, o Brasil não vence uma seleção europeia em mata-mata de Copa. De lá para cá, foram quatro eliminações doídas, diante de quatro países diferentes: França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014) e Bélgica (2018).


Para tentar quebrar este último e manter o primeiro, o time titular deve ser exatamente o mesmo que goleou a Coreia do Sul por 4x1, nas oitavas de final. Havia uma expectativa para o retorno de Alex Sandro à lateral esquerda, o que o técnico Tite adiantou que é improvável acontecer. Assim, a tendência é que Danilo, lateral direito de origem, permaneça improvisado na posição. 


>>'Se tiver que dançar, eu vou dançar', avisa Tite<<

Alex se recupera de uma lesão no lado esquerdo do quadril, tem treinado nos últimos dias e pode aparecer no banco de reservas, mas, de acordo com Tite, “a tendência é de não participação, porque não há ainda um trabalho muito forte”.


Com isso, o zagueiro Éder Militão permanece também improvisado na lateral direita - neste caso, por opção, já que Daniel Alves está disponível. 

A escalação inicial deve ter Alisson, Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Danilo; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Raphinha, Richarlison e Vinícius Júnior. 


Marcação agressiva

Do outro lado, a Croácia vem de uma classificação nos pênaltis diante do Japão, após empatar no tempo regulamentar por 1x1 e manter a igualdade nos 30 minutos extras da prorrogação, ensaiando trilhar um caminho muito parecido com a edição anterior do Mundial, quando chegou à final contra França sem vencer em nenhum mata-mata. Empatou todos, foi a três prorrogações e com direito a duas disputas de pênaltis.


“É uma qualidade técnica muito grande do trio de meio-campistas da Croácia”, alertou Tite, referindo-se a Kovacic, Brozovic e Modric. O primeiro joga no Chelsea; o segundo. na Inter de Milão; e o terceiro, craque maior da seleção croata, atua no Real Madrid.

Diante desse meio-campo forte do adversário, o auxiliar técnico, Cléber Xavier, sempre ativo nas entrevistas coletivas do treinador, acabou antecipando que a marcação brasileira será agressiva, como foi feita em confrontos anteriores.


“É o jeito que a gente tem de jogar, independente de ser experiente ou não. A gente sabe como eles funcionam, vamos manter o nosso jogo”, explicou o auxiliar que, em determinado momento, teve a fala interrompida por Tite com um “Não entrega muito também, né?!”, brincou o treinador.

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