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PRF reforça vigilância nas rodovias que cortam Feira de Santana para o Carnaval

Foto: Ed Santos

Desde a última segunda-feira (13), a Polícia Rodoviária Federal redobrou a fiscalização nas rodovias que cortam o município de Feira de Santana (BR-116, BR-101 e BR-324), em virtude do período do Carnaval e o aumento considerável do fluxo de viajantes, que a depender do dia, pode variar entre 19 a 70 mil veículos de passeio e cargas.

Em entrevista, o inspetor Paim, da PRF, ressaltou que as ações de vigilância têm por objetivo garantir um feriadão seguro e coibir infrações das estradas.

“Começamos a todo o vapor, desde o início da semana, combatendo o excesso de velocidade. Nossa proposta é deixar um feriado tranquilo nas rodovias. Temos que trabalhar protegendo o cidadão contra os infratores e também protegendo ele de si mesmo, então verificar a questão dos veículos, calibragem dos pneus e outros detalhes, que são importantes para que eles façam uma viagem tranquila, cheguem bem ao seu destino, que é o que mais nos interessa”, frisou o inspetor da PRF.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Com a realização da festa carnavalesca em Salvador e outra regiões da Bahia, como em Porto Seguro, o fluxo de veículos aumenta consideravelmente, de pessoas que vão curtir o Carnaval, como também daqueles que preferem passar o período em praias ou outros locais turísticos.

“Não há dúvidas que há um aumento do fluxo nesse período, são vários foliões vindos de todas as regiões da Bahia para Salvador, para Porto Seguro, onde temos festejos, como temos também aquelas pessoas que fogem do fluxo do Carnaval, vão para a Chapada Diamantina e locais de praia, então temos também que manter a atenção neste sentido. Além disso, ainda temos os condutores que vêm de outros estados, são foliões que gostam muito do carnaval em Salvador e o tem como um dos melhores do Brasil de fato, mas que essa festa momesca seja de muita tranquilidade nas rodovias e dentro do próprio circuito”, observou.

Principais infrações

As operações da PRF, de acordo com Inspetor Paim, irão se concentrar não apenas no excesso de velocidade, mas também nas ultrapassagens indevidas e uso dos equipamentos de segurança.

“Além de focar no excesso de velocidade para evitar acidentes, outro foco é a ultrapassagem indevida, como em lombadas, em regiões de faixa contínua, onde temos registrado não apenas infrações, mas acima de tudo estatísticas de acidentes. Estaremos fiscalizando o uso do cinto de segurança, principalmente no banco traseiro, que as pessoas esquecem, e o consumo de álcool. Apesar de estarmos um pouco distantes do circuito do Carnaval de Salvador, sabemos que algumas pessoas, com base em compromissos pessoais, fazem o chamado bate-volta, vão lá curtir a festa e retornam ao final. Não pode retornar sob efeito de álcool”, orientou o policial rodoviário.

De acordo com ele, o excesso de velocidade ocorre com frequência nas rodovias e tem a capacidade de agravar os acidentes.

“A partir do momento que há uma colisão, quanto maior a velocidade, é multiplicado o peso do meu corpo. Então uma pessoa de 60 kg, vai ser projetada com peso de 600 a 900 kg sobre as outras pessoas, contra objetos ou próprio asfalto. Trafegando dentro dos limites de velocidade, conseguimos evitar os acidentes e diminuir muito o nível de lesões.”

Uso da cadeirinha

A fiscalização do uso da cadeirinha também faz parte da rotina e do manual das boas práticas nas estradas, reforçou o PRF.

“Ela reduz em mais de 40% as lesões e mortes que as crianças sofrem em casos de acidentes de trânsito. Isso é o que mostram as últimas estatísticas, e foi um impacto quando a última resolução a tornou de fato obrigatória e com uma cobrança efetiva, que demonstrou isso. A cadeirinha é um ato de amor, e como pai, não posso deixar meu filho solto de qualquer jeito no banco traseiro do veículo.”

Abordagem

O policial rodoviário federal destacou que durante a abordagem aos condutores, a PRF busca identificar situações que possam trazer riscos nos veículos, mas também a situação dos motoristas.

“Primeiro passo é identificar o veículo e o condutor. Quando fazemos a checagem das condições do veículo, a regularidade da documentação, vemos que não se trata de nenhuma fraude veicular ou veículo furtado, com placa clonada ou totalmente adulterado, que a gente chama de clone, vamos depois para a situação do condutor para saber se tem algum mandado de prisão em aberto nos sistemas do banco de dados nacional, se sua habilitação está em dias, é habilitado para dirigir e especificamente aquele veículo, porque é comum flagrarmos pessoas habilitadas para moto, dirigindo automóvel, ou vice-versa”, pontuou.

Outro item a ser fiscalizado é a validade do exame toxicológico para condutores de caminhões e carretas.

“Esse item também reduziu, após o seu ingresso, em 40% os acidentes envolvendo os veículos de carga. Isso demonstra que, se não houver fiscalização, o motorista começa a cometer abusos e vai provocar acidentes. Se estiver tudo em dias, o teste do etilômetro tem que ser feito. E é muito comum fazermos perguntas para verificar se a pessoa está no seu roteiro certo, pois com muita frequência nós nos deparamos com condutores perdidos, às vezes até utilizando aplicativos, mas que erram e perdem a referência do GPS. Então, após isso é feita a liberação, e se houver a identificação de algum ilícito, é feito o encaminhamento para a polícia judiciária para averiguação.”

Com informações do Acorda Cidade

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