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Bebê com hemorragia craniana e trombose cerebral aguarda vaga na fila de regulação; mãe faz apelo


O pequeno Joaquim, de apenas dois meses, precisa ser transferido para um hospital que possua um neurocirurgião e hemodinâmica.

O bebê de dois meses, Joaquim de Aguiar Oliveira, está internado há 26 dias no Hospital Estadual da Criança (HEC). Em entrevista ao Acorda Cidade, a mãe de Joaquim, Ana Claudia Santos de Aguiar, moradora do município de Antônio Cardoso, informou que o seu filho nasceu normal, mas com o passar dos dias começou a perceber que a cabeça dele estava inchando, e está bastando preocupada. Ao levar Joaquim em uma pediatra a mãe constatou que o bebê está com uma hemorragia craniana e com trombose no cérebro.

“Ele nasceu normal, com a testinha normal, mas depois a cabeça dele começou a inchar ficando grande para a idade dele. Eu levei ele para uma consulta com a pediatra, para a pediatra avaliar. A pediatra mediu a cabeça dele e percebeu que a cabeça dele não estava normal. Ela viu que a moleira dele estava aberta demais e a cabeça muito grande para a idade dele. Aí pediu para eu fazer uma ultrassom, quando eu fiz o médico falou que no lado esquerdo da cabeça dele tinha muito sangue acumulado e estava com hemorragia craniana. Aí eu me desesperei fui ao posto de saúde da minha cidade, mas não tinha médico, aí eu vim para o HEC com a ultrassom e mostrei ao pessoal aqui e para a médica. Ele também estava tendo febre”, relembrou a mãe.

Segundo a mãe, a médica pediu uma tomografia da cabeça e foi constatado que Joaquim possui uma hemorragia craniana.

“A médica atendeu ele e pediu a tomografia da cabeça e foi quando deu para ver realmente que em um lado da cabeça tem muito sangue acumulado. A médica disse que ele tem uma hemorragia craniana, porque ele nasceu com a veia mal formada dentro da cabeça e essa veia está bem inchada, e a cabeça dele é pesada”, contou a mãe ao Acorda Cidade.


Fila de regulação

Joaquim precisa ser regulado para um hospital que tenha neurocirurgião e hemodinâmica, especialidades responsáveis por tratar problemas relacionados ao sistema cardiovascular.

“Ele precisa ir para um hospital que tenha hemodinâmica e neurocirurgião, porque ele precisa desentupir as veias da cabeça, porque desenvolveu trombose na cabeça dele, para depois fazer a cirurgia. O sangue dele não está circulando, e estava com anemia fortíssima, e as plaquetas estavam muito baixas. A médica me falou que se eu tivesse demorado mais em casa, ele teria morrido”, disse a mãe.

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