Na manhã desta quarta-feira (3), profissionais paralisaram as atividades.
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, informou na manhã desta quarta-feira (3) no Programa Acorda Cidade que vai afastar a empresa Imaps, diante das várias reclamações de trabalhadores pela fala de pagamento.
Em menos de sete dias, os funcionários da policlínica do Conjunto Feira X paralisaram as atividades por duas vezes, deixando todos os pacientes sem atendimento.
Os motoristas que transportam os profissionais da saúde para os distritos da cidade, também paralisaram as atividades nesta manhã por falta de pagamento. Segundo eles, o abastecimento do combustível está sendo feito por conta própria.
Ao Acorda Cidade, o prefeito informou que a empresa está realizando outro tipo de destinação do dinheiro que é pago pelo município e desta forma, será necessário o afastamento e realização de um concurso público através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).
“Já se abriram as perspectivas de afastamento destra empresa, porque o dinheiro que era para realizar o pagamento do pessoal, acabou tendo outro tipo de destinação. Portanto, não dá para ter nenhuma justificativa porque a empresa está descumprindo o que deveria ser feito. Semana passada foi necessário uma intervenção, mas a empresa está fazendo alguns tipos de desvio da aplicação e a única alternativa é a retirada dessa empresa das unidades. Inclusive houve informações que os profissionais estão se recusando para aplicar a vacina, isso é caso de demissão. Acredito que seja necessário também realizar um Reda, fazer uma contratação através de concurso público para todas estas pessoas da área da saúde, porque este é um problema de gestão da própria empresa. Bom lembrar que antes da pandemia, não havia isso e agora piorou”, afirmou.
Com relação aos motoristas que paralisaram as atividades, o prefeito informou que irá disponibilizar algumas vans, para que os profissionais da saúde possam se deslocar para os distritos.
“Neste momento, a prefeitura irá colocar vans necessárias porque os serviços não podem ser interrompidos. Este é um problema da empresa com os prestadores de serviço, porém não podemos ter prejuízos com os clientes, e que neste caso, são os pacientes. Nós fazemos o pagamento para a empresa e a empresa fica responsável em fazer o pagamento aos funcionários, é necessário que tudo isso seja regularizado”, concluiu.
