Vasques foi diretor-geral da PRF na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e esteve no comando da corporação nas eleições do ano passado
CPI aponta indícios de participação do ex-diretor da PRF em atos preparatórios do 8 de janeiro
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (18), que há indícios de que o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, teria participado das ações preparatórias dos atos antidemocráticos e que a prisão dele chegou a ser cogitada por falso testemunho.
A informação foi divulgada pelo portal G1. A CPI prestou informações ao STF após pedido da defesa de Silvinei para que o tribunal anule uma solicitação de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático aprovada pela comissão. Vasques foi diretor-geral da PRF na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e esteve no comando da corporação nas eleições do ano passado.
A CPI defende que não há ilegalidade no pedido de acesso a dados do ex-diretor da PRF e que os trabalhos de apuração vão além de depoimentos. “Não se pode investigar os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 sem apurar, também, seus antecedentes e consectários, com o intuito de melhor compreender sua dinâmica, de responsabilizar efetivamente quem deve ser responsabilizado e ao, final, de fortalecer a democracia brasileira".