Após críticas, Governo de SP volta atrás e diz que vai imprimir livro digital para alunos; estado segue fora de programa do MEC


A decisão de não participar do Programa Nacional de Livros Didáticos será alvo de investigação pelo Ministério Público de São Paulo

Após sofrer fortes críticas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou atrás e disse que o governo também vai oferecer material didático impresso para os alunos da rede estadual de ensino. 

"Nós vamos encadernar [o material] e entregar impresso, encadernado. Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente ele vai poder, se ele quiser estudar no conteúdo impresso ele também vai ter essa opção", disse Tarcísio neste sábado (5), durante a inauguração de uma creche.

A secretaria de educação paulista, comandada por Renato Feder decidiu que não vai aderir ao Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), do triênio de 2024 a 2027, que utiliza verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação (Mec), para compra de livros didáticos. Os estudantes, entre 6º e 9º ano do ensino fundamental, e ensino médio teriam material 100% digital. A decisão será alvo de investigação pelo Ministério Público de São Paulo. 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, o material deveria ser apresentado aos alunos em televisões, lousas digitais ou por um projetor. Como nem todas as salas possuem os equipamentos, os professores têm sido instruídos a imprimir os slides e entregar aos estudantes para que possam acompanhar as aulas.

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