NA ESPERANÇA DE UMA REGULAÇÃO: Mãe denuncia negligência no atendimento à filha com suspeita de ossos de vidro no HEC

Foto e Informações Joab Vitorino /Portal Bereu News

 

Após mais de dois meses de espera por regulação, mãe relata falta de informações e deboche por parte de profissionais de saúde

No Hospital Estadual da Criança (HEC), uma mãe enfrenta uma angústia inimaginável enquanto busca respostas sobre a situação de sua filha, que deu entrada no hospital com suspeita de osteogênese imperfeita, comumente conhecida como "ossos de vidro". Apesar de a criança se encontrar estável, sua mãe luta há mais de dois meses para obter informações sobre o tratamento e as condições de saúde da filha, enfrentando uma parede de silêncio e indiferença por parte dos profissionais de saúde.

A mãe, cujo nome não será divulgado por questões de privacidade, procurou os responsáveis pelo cuidado de sua filha em busca de esclarecimentos, apenas para ser confrontada com uma recusa obstinada em fornecer qualquer informação sobre a situação da criança. A responsável pela criança entrou em contato com a Assistência Social do hospital em busca de ajuda e orientação, mas recebeu a surpreendente resposta de que o hospital era o único autorizado a compartilhar informações sobre o estado de sua filha. No entanto, essa autorização também lhe foi negada.

O que torna essa situação ainda mais alarmante é a alegação da mãe de que, em tom de deboche, alguns profissionais de saúde sugeriram que sua busca por respostas seria inútil, independentemente de procurar a direção do hospital ou a Assistência Social. A mãe alega que, apesar da gravidade do estado de saúde de sua filha, ninguém parece disposto a fornecer informações ou apoio.

A situação da criança é particularmente preocupante, uma vez que, segundo relatos, ela sofreu múltiplas fraturas, incluindo nove costelas e um braço. Embora tenha sido informada de uma parada cardíaca, a mãe nega que tal evento tenha ocorrido. O drama desta mãe no HEC destaca as sérias preocupações quanto à transparência, comunicação e tratamento dos pacientes neste hospital.

A falta de respostas e o aparente descaso enfrentado por essa mãe e sua filha exigem uma investigação minuciosa e uma ação imediata das autoridades competentes para garantir que a criança receba o atendimento e o apoio necessários. Além disso, isso nos lembra da importância da responsabilidade e prestação de contas por parte das instituições de saúde para garantir o bem-estar e a segurança de seus pacientes.

Segundo a mãe da criança, a bebê adquiriu duas infecções durante esse período e atualmente requer transfusões de sangue para tratamento, além de depender de dispositivos para auxiliar na respiração. A mãe enfatiza a urgente necessidade de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para assegurar o suporte essencial e providenciar os cuidados necessários. Ela expressa seu espanto com a súbita manifestação de tantos problemas em sua filha, que nasceu saudável.

Nossa equipe tentou contato com o Hospital, porém sem sucesso.

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