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MP dá parecer para filha de Sara Mariano ficar com a família do pai



Orientação foi anexada ao processo, que segue em segredo de Justiça. Defesa dos familiares da cantora gospel defende que menina fique com avó

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu um parecer favorável para que a filha de Sara Mariano fique com a família do pai, que é apontado como mandante do assassinato da cantora gospel. A informação foi confirmada ao iBahia nesta quarta-feira (6).

A orientação foi anexada ao processo, que segue em segredo de Justiça. Por isso, ainda não há detalhes que possam ser divulgados pelas partes envolvidas. Também não há um prazo para que a decisão sobre a guarda saia.

Procurada pelo portal nesta quarta, a defesa da família de Sara Mariano informou que confia que a Justiça entregue a menina à avó materna, que mora no Maranhão e está em Salvador resolvendo os trâmites.

A advogada Sarah Barros disse que pretende recorrer, caso a decisão seja diferente. Segundo a defesa, a família vê como positiva a mudança da garota, que tem 11 anos, para a casa de Dolores Freitas, para afastar a criança da exposição que recebeu na Bahia após o crime.

A primeira audiência do caso aconteceu no dia 29 de novembro, em Salvador. A menina conversou com uma psicóloga, enquanto era assistida por uma juíza. O depoimento aconteceu no Fórum das Famílias, que fica ao lado do Fórum Ruy Babosa, no Campo da Pólvora.


A escuta começou às 9h, teve pausa para almoço e só foi finalizada por volta das 18h. As partes interessadas também acompanharam a conversa, porém os detalhes não podem ser divulgados.

Enquanto a decisão não sai, a criança deve seguir com a família do pai, tendo encontros com a avó materna. Até alguns dias atrás, ela não sabia que o pai, Ederlan Mariano, havia matado a mãe.

Além dele, outras três pessoas foram presas pelo crime. A polícia chegou a informar que o marido da cantora gospel confessou o assassinato, porém a defesa negou.

Os outros três presos, apontados como autores do crime, confessaram e contaram detalhes da ação, durante acareação feita na Delegacia de Dias d'Ávila, onde o crime é investigado.

O trio contou que dividiu R$ 2 mil pelo trabalho e apontou Ederlan Mariano como pagante. Além de Weslen Pablo Correia de Jesus, que é conhecido como Bispo Zadoque, Gideão Duarte e Victor Gabriel de Oliveira, um quarto homem, identificado como "cantor Davi Oliveira" aparece na divisão do dinheiro.

No entanto, o homem nega que tinha conhecimento do crime. A defesa de Gideão Duarte também negou essa versão.

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