Revelações foram feitas, na tarde desta quinta-feira (15), sobre os três casos de estupro ocorridos durante o carnaval de Salvador. Uma coletiva foi realizada no prédio-sede da Polícia Civil, na Piedade, com a delegada Bianca Andrade, titular da Deam/Casa da Mulher Brasileira.
Apesar de não ter citado muitos detalhes dos crimes, a delegada declarou que duas das vítimas eram brasileiras e uma era turista, todas mulheres de menos de 40 anos. Dois estupros aconteceram no circuito Dodô (Barra-Ondina) e um nas proximidades do Centro Histórico, porém, longe do circuito da folia.
Ao ser questionada se os estupros foram coletivos, a titular da Deam não confirmou. "Houve três registros, dois registros foram no circuito de carnaval, as vítimas alegaram que foram violentadas por mais de um agressor, mas as investigações ainda estão em andamento, então não concluiu, não posso afirmar se foi uma ou mais de uma pessoa", declarou.
A delegada também esclareceu que uma das vítimas não se lembra de como o crime ocorreu. "A vítima criou um bloqueio, ela não se recorda do momento do fato, ela não lembra, a declaração dela está confusa ainda", completou.
Andrade também desmentiu boatos de que as vítimas teriam sido dopadas antes de serem estupradas. "Nenhuma vítima forneceu esse tipo de detalhe para a Polícia Civil, mas, de qualquer forma, a vítima já fez exames e estamos aguardando os laudos", informou.
Embora ninguém tenha sido preso, já há indícios de autoria do crime e os casos devem ser concluídos em até um mês. "As investigações estão em andamento, avançadas, e em até 30 dias iremos concluir", revelou.