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PM define 'alvos' em Vila Verde e ocupação não tem prazo para terminar

 

Comandante-Geral da PM falou com exclusividade ao Portal e explicou situação na localidade

O Comante-Geral da Polícia Militar da Bahia (PMBA), coronel Paulo Coutinho, disse, em entrevista exclusiva ao Portal, que já tem os "alvos definidos" e determinou reforço de efetivo policial na localidade de Vila Verde, em Salvador, na manhã desta segunda-feira, 20. Segundo ele, a presença intensificada da PM na região não tem prazo para acabar.

"Eu determinei, a partir de hoje, um reforço [policial] naquele local, porque existiram alguns confrontos. Já fizemos um trabalho de inteligência, levantamos os alvos, e vamos manter um efetivo reforçado naquele local", explicou o oficial, que ainda salientou que as ações na região se coincide com a Operação Força Total, deflagrada em todo o estado. "Mas o fato de lançarmos hoje a operação [força total] foi uma coincidência, claro, de minha iniciativa, mas não tem nada pela questão".

Vila verde está sendo castigada nas últimas semanas por uma série de confrontos entre duas facções criminosas que tentam controlar o tráfico. Na semana passada, um jovem de 24 anos, foi sequestrado e morto após entrar em uma rua na localidade. O crime teria sido cometido por uma facção criminosa que achou que a vítima era integrante do grupo rival. Depois de dois dias desaparecido, seu corpo foi encontrado esquartejado, na região da Estrada Velha do Aeroporto, em Salvador, na noite de quinta-feira, 16.

"O crime está se digladiando por todo o Brasil e sabemos que a marca principal é a briga por território. Enquanto a gente não estiver presente, a polícia, eles ficam guerreando. Às vezes, até quando a gente nós entramos o confronto é até com os agentes de estado. Mas a ideia é levar uma tranquilidade aquele bairro. Um bairro humilde, mas que, em sua grande maioria, são pessoas de bem. Eles não merecem ficar refém de qualquer tipo de criminoso".

Coutinho ressalta que a presença da polícia na comunidade é crucial para manter a ordem e segurança para população. "Vai ser um período que a gente vai manter para conter essa onda de ataques e levar tranquilidade. Pode ser 15 dias, uma semana, um mês. Depende da necessidade que a gente entenda a partir da avaliação periódica".

Patrulhamento Tático (Patamos), Rondas Especiais (Rondesp), Grupamento Aéreo (Graer) e 49ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) integram a operação que tem como alvo uma liderança do tráfico de drogas conhecida como 'Bira Mídia' que tem ordenado ataques criminosos.

Segundo o Comandante-Geral, que estava em campo na manhã desta segunda, será um pelotão por turno de serviço, duas bases móveis, com sete viaturas. "Mas isso vai ser rotativo, vai ter um momento que vai ter menos, vai ter mais. A ideia é estar com um pelotão diariamente lá, fazendo frente a essa ocupação, e mostrando de forma clara ao crime que o estado está presente".


A TARDE

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