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Por Joab Vitorino - Bereu News / Foto ilustração |
O educador, por definição, deveria ser um modelo de comportamento, respeito e ética. No entanto, uma pesquisa realizada pelo jornalista e radialista Joab Vitorino, para o portal Bereu News, trouxe à tona uma realidade preocupante: muitos professores e até acadêmicos não dão o básico exemplo de cordialidade no dia a dia.
Durante a apuração, o portal esteve em escolas e faculdades e constatou uma cena decepcionante: profissionais que buscam títulos, diplomas e reconhecimento, mas não praticam o mínimo da educação cotidiana. Cumprimentos simples, como um “bom dia” ou um “boa tarde”, muitas vezes são ignorados.
O contraste é evidente. Se um aluno tivesse a mesma postura — de não respeitar regras de convivência, ignorar colegas ou demonstrar descaso —, provavelmente receberia uma advertência ou até uma punição disciplinar. A questão que surge é: por que cobrar do aluno aquilo que muitos educadores não praticam?
Segundo Joab Vitorino, a pesquisa buscou entender os fatores que levam profissionais a adotarem comportamentos tão distantes da missão que exercem. A sobrecarga de trabalho, a desvalorização da carreira e problemas pessoais são apontados como justificativas, mas não podem anular o essencial: educação é primordial em qualquer circunstância.
“A figura do educador é um espelho. Se o espelho reflete grosseria, silêncio e indiferença, o que esperar dos alunos? A escola deve ser exemplo, e o exemplo começa pelo professor”, destacou o jornalista.
O debate está aberto: é possível ensinar respeito sem praticar o respeito?