A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, assinou um termo com a farmacêutica britânica AstraZeneca, que dará base para a transferência de tecnologia entre os laboratórios e a produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 caso seja aprovada sua segurança e eficácia. O acordo foi firmado nesta última sexta (31/7).
O medicamento, que está sendo desenvolvido pela empresa do Reino Unido em conjunto com a Universidade de oxford, já está em fase de testes clínicos no Brasil e em outros países. O acordo entre os governos brasileiro e britânico já havia sido anunciado em 27 de junho pelo Ministério da Saúde.
A assinatura do acordo de encomenda tecnológica está prevista para a segunda semana de agosto e deve garantir o acesso a 30 milhões de doses da vacina entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, e mais 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres do próximo ano. O termo assinado nesta sexta garante a incorporação da tecnologia a Fiocruz, para que o Brasil tenha condições de produzir a vacina de forma independente.
Para a estrutura da produtora de imunobiológicos e ampliação da capacidade nacional de produção de vacinas, o Ministério da Saúde informou que prevê o repasse de R$ 522,1 milhões. Outros R$ 1,3 bilhão são despesas referentes a pagamentos previstos no contrato de encomenda tecnológica, e os valores já contemplam a finalização da vacina. O imunizante produzido pela Fiocruz será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização, que atende o Sistema Único de Saúde (SUS).
Tags
Coronavírus
