No IML, apareceram duas mulheres do funcionário terceirizado da Vale.
A morte do funcionário terceirizado Eliandro Batista de Barros, 35 anos, na tragédia de Brumadinho, fez surgir duas mulheres que afirmam que são viúvas dele. As duas brigaram no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte para saber onde o corpo de Eliandro será sepultado. A decisão final foi que o enterro acontecerá segunda na cidade natal dele. A informação é do Estado de Minas.
Prima de primeiro grau de Eliandro, Iracema Dias de Oliveira, 44, diz que há dois anos os dois moravam juntos e tinham uma união estável. Ela, a irmã de Eliandro e a sobrinha defendiam enterrar o corpo em Itaipé, onde moram os pais da vítima.
Meire Almerinda, 41, que também diz que vivia com a vítima como esposa, embora não sejam juridicamente casados, queria que o sepultamento fosse em Belo Horizonte. Foi ela quem levou os documentos de Eliandro para o IML, como RG e carteira de trabalho. Meire foi até o local acompanhada de um advogado.
Os familiares de Eliandro dizem não conhecer a mulher. A confusão durou horas, mas o impasse foi resolvido quando as duas foram buscar a certidão de óbito - Eliandro foi registrado como solteiro e suas herdeiras são as duas filhas, que são de outros relacionamentos.
O corpo será sepultado em Itaipé e Meire decidiu não comparecer.
