Ministério informou em nota que a linguagem escolhida foi "a sobreposição de imagens que demonstram a variedade de cor, raça e gênero".
Uma campanha publicitária do Ministério da Educação sobre o prazo de inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) está sendo acusada de racismo nas redes sociais. O anúncio do último dia de inscrições para bolsas de 50% ou 100% para cursos de graduação em universidades privadas mostra uma mulher negra ao entrar na faculdade que, ao terminar o curso, é sobreposta por imagens de outra branca com o diploma na mão.

Inúmeras mensagens questionam a campanha e acusam as peças de racismo. Em nota, o MEC afirmou que "a intenção (da campanha) é enfatizar que as oportunidades são iguais para todos os candidatos, e a linguagem escolhida foi a sobreposição de imagens que demonstram a variedade de cor, raça e gênero".
E que as peças publicitárias "tem por finalidade informar aos estudantes, que realizaram a prova do Enem, que eles terão oportunidade de utilizar a nota do exame para ingressar em universidades públicas e particulares por meio do Sisu, ProUni e Fies".
Ainda segundo a pasta, no Facebook o post alcançou "mais de 4,5 milhões de pessoas, 48% manifestaram reações positivas, 40% neutras, enquanto as negativas representaram apenas 8%".
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