Confira os segredos de quem tirou nota alta no Enem


Pedro, sempre que possível, fazia simulados semanais de cinco horas - o mesmo tempo de duração de cada dia do Enem



Após não ter alcançado o resultado desejado no Enem 2016, Ana Alice Nascimento, de 21 anos, percebeu que precisava mudar. Em meio a gráficos, resumos e canetas coloridas, a estudante reforçou o planejamento de seus estudos, que tiveram uma rotina diária ao longo de 2017.  O esforço valeu a pena, Ana foi aprovada para o curso de Medicina em duas universidades do Rio de Janeiro.

Para quem vai encarar a maratona de estudos para o Enem neste ano, a estudante revela quais foram as práticas que renderam resultados mais positivos.
— Fazia resumos bem objetivos e cheios de cores, com bastante imagem e completamente concisos, além de dedicar tempo à resolução de exercícios. Eu não ficava muito tempo com uma matéria só, dividia bem o tempo para não cansar — conta Ana Alice, que estudou no pré-vestibular do Colégio QI em 2017.

Para chegar nos 810,8 pontos na prova de Matemática e 920 pontos na redação, Ana Alice precisou descobrir que estudar não deveria ser necessariamente visto como um fardo.

— Foi importante tornar os estudos divertidos. Eu costumava inventar histórias engraçadas para decorar fórmulas, desenhar imagens dos resumos, conversar com amigos e aplicar teorias no cotidiano — ela explica, garantindo não ter aberto mão dos momentos de lazer durante o ano.

Também candidato ao curso de Medicina, Pedro Ignácio Ferraz, de 19 anos, foi aprovado em três universidades no Rio. Aluno do colégio pH, em 2017, na unidade Ipanema, Pedro percebeu que não iria estudar somente os assuntos que mais o interessavam. Assim, o estudante se dedicou especialmente à redação e à prova de Matemática e Suas Tecnologias.

— Redação e Matemática são essenciais. As duas têm peso grande na nota final. Se você for bem em Matemática, o método TRI [responsável pela formação da nota final de cada aluno] impulsiona o resultado em outras matérias. Para quem vai fazer o Enem 2018, eu aconselharia começar por essas matérias.

Foto: reprodução
Além disso, Pedro, sempre que possível, fazia simulados semanais de cinco horas - o mesmo tempo de duração de cada dia do Enem. Ao refazer provas anteriores, o estudante percebeu um foco crescente em temas específicos no exame ao longo dos anos.

— Ao simular a prova, você vai percebendo as tendências da banca e os tipos de questão usados. Antes abrangente e interpretativo, o Enem tem ficado cada vez mais conteudista. Assuntos muito específicos têm aparecido de forma crescente. Isso foi um dos motivos para as notas de corte mais baixas em 2017 — observa Pedro.

Aprovada nos cursos de Engenharia Química, Farmácia e Engenharia de Produção, Eduarda da Silva Feijole tinha uma rotina de estudos puxada, que chegava a ir de cinco da manhã até onze da noite. Morando em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a jovem precisava acordar duas horas antes do início das aulas, no CEL International School, unidade Norte Shopping, na Zona Norte da cidade, onde era bolsista desde o sétimo ano.

Eduarda atribui seu sucesso no Enem aos  bons professores e à organização pessoal dos estudantes:

— O primeiro passo é definir objetivos específicos e criar uma rotina. O processo inclui dar foco às matérias onde o vestibulando tem mais dificuldade. Para um bom resultado no Enem, é fundamental ainda combinar a dedicação na escola e em casa — sugere a estudante.

Eduarda acredita que estudar todos os dias fez a diferença em suas notas. Até mesmo os fins de semana eram uma oportunidade de fixar - e testar - o conhecimento:

— De segunda a sexta, eu repetia o fluxo de estudos até 23h. Aos sábados, estudava no curso preparatório para o vestibular da escola, o que foi essencial para a minha aprovação. E fechando a semana, aos domingos, fazia uma revisão de todas as matérias.

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