O trabalho remoto de servidores federais proporcionou uma redução de R$ 199 milhões de gastos aos cofres públicos, somando os meses de março, abril e maio deste ano. O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, nesta segunda-feira (6/7).
De acordo com os dados, o valor foi economizado de viagens e deslocamentos dos servidores federais, o que resultou em uma redução de 75,2% em gastos com diárias, passagens e transporte. Segundo a secretaria, a maior redução de despesa ocorreu nas viagens internacionais, cujos gastos caíram 86%, seguida dos deslocamentos nacionais, com redução de 72,9%. Já as despesas do aplicativo TáxiGov, programa de transporte de servidores federais, caíram 60,9% para aqueles que trabalham em Brasília.
Essas despesas totais somaram o valor de R$ 65,68 milhões nos três meses, sendo R$ 199,6 milhões a menos do que o mesmo período do ano passado. Conforme o órgão, as restrições para as viagens e a alocação de cerca de 50% da força de trabalho do Executivo federal para o trabalho remoto, durante a pandemia, foram os principais responsáveis pela economia.
Baseando-se na economia feita durante este período de pandemia, os órgãos públicos federais poderão avaliar a possibilidade de substituir parte das viagens por reuniões remotas. Em nota à Agência Brasil, a Secretaria de Gestão confirmou que está reavaliando as regras para o trabalho remoto, e ampliar a modalidade.
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