Uma semana completa e nenhuma novidade. É assim que está o caso das quatro meninas com idades entre 15 e 18 desaparecidas após serem retiradas da casa onde onde uma delas morava no bairro Juca Rosa, em Eunápolis, a 525 km de Salvador.
Maria Eduarda Oliveira da Rocha Mello, 15, Cibele Rocha Mello, Kethelin Ferreira Fortunato, ambas de 17 e Jheniffer Amorim Santos, 18, foram sequestradas na segunda-feira (27/7). Nesta terça (4/8), a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que as investigações estão em curso e os detalhes não estão sendo divulgados. O delegado responsável pela apuração, Bernardo Marques, também não fala.
Os investigadores já sabem que as meninas foram surpreendidas dentro do imóvel por homens que estavam a bordo de motocicletas, um dia depois de posarem, em vídeos nas redes sociais, em um barco com supostos traficantes em Trancoso, Porto Seguro. Policiais civis chegaram a realizar uma operação em um matagal utilizado por bandidos para torturar e enterrar vítimas do chamado "tribunal do crime", mas nada foi achado.
Oficialmente a Polícia Civil não revela, mas a hipótese é de que Maria, Cibele - que são irmãs -, Kethelin e Jheniffer tenham despertado a ira de traficantes que atuam no bairro Juca Rosa após elas se juntarem com um grupo rival em Trancoso. Em uma semana, familiares das quatro já foram ouvidos na delegacia. O conteúdo dos depoimentos também está sendo tratado como segredo.
RELEMBRE O CASO
Era tarde de domingo (26/7) quando as imagens da festa no barco começaram a se espalhar em Eunápolis. O vídeo, obtido e divulgado pelo Site Radar 64, mostra as jovens ao som de música eletrônica fazendo danças sensuais dentro da embarcação.
O vídeo já está em posse da polícia, que deve também identificar os homens que estavam com as quatro jovens no barco. A ligação entre as meninas e os rapazes ainda é desconhecida.
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