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Um vírus e duas guerras: Portal Bereu News apoia campanha de combate a Violência contra mulher


Um X vermelho de batom estampado na palma da mão, um botão de pânico num aplicativo de loja online de eletroeletrônicos e até um vídeo fake de automaquiagem que, na prática, orienta a fazer denúncias. Por meio de formas inusitadas como essas, governo, empresas e organizações da sociedade civil se mobilizam para ajudar a mulher a buscar socorro em caso de violência doméstica nesses tempos de pandemia do coronavírus. Isolada dentro de casa e, na maioria das vezes, tendo de conviver com o agressor, um número crescente de brasileiras está sendo vítima de abuso doméstico na quarentena.

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O Portal Bereu News apoia esta causa e orienta que as vítimas, ou quem presencia denuncie as agressões. Uma atitude como essa pode salvar a vida de uma mulher: a quantidade de denúncias de violência contra a mulher recebidas no canal 180 deu um salto: cresceu quase 40% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH). Em março, com a quarentena começando a partir da última semana do mês, o número de denúncias tinha avançado quase 18% e, em fevereiro, 13,5%, na mesma base de comparação.

O avanço de casos de violência doméstica na pandemia não ocorre só no Brasil. Outros países que enfrentaram a covid-19 tiveram o mesmo problema. A razão é que, isolada do convívio social, a vítima fica refém do agressor e impedida de fazer um boletim de ocorrência na delegacia.


O Portal Bereu News entrevistou Alexandra Cerqueira, a palestrante motivacional, oradora, empreendedora, radialista e influencer digital que sofreu com ataques em outrora, hoje ela usa sua história de superação para motivar outras mulheres.


Ela explica que as mulheres não devem esconder as violência por nada nem ninguém, pois há leis e órgãos competentes para assegurar nessa situação.


"É um absurdo saber que o número de violência contra mulher tem crescido de forma alarmante durante este período pandêmico, tendo ainda canais de apoio e leis para garantir à proteção. Falar sobre violência doméstica hoje é como um combustível, vivi um relacionamento que não deu certo, passei por situações constrangedoras e agressões que deixaram cicatrizes. A primeira violência é a verbal, as palavras e expressões já trazem insegurança. Da primeira vez  achei que era apenas uma briga, podia ser rotina ou stress do trabalho, então deixei para lá; com o tempo veio as primeiras agressões, o tapa junto ao pedido de desculpa, mesmo assim as agressões se tornaram constantes e as trocas de palavras era comum entre ambos pois tudo aquilo estava chegando ao meu limite. Quero deixar claro que a primeira agressão vem na fala, se a pessoa te difama, levanta calúnia, fere com palavras, atinge a sua integridade e te expõe ao ridículo sem motivos, já são sinais de alerta, então busque alguém para acrescentar não para desestruturar. Sou feliz por quem sou e por quem me tornei, pelo Deus que sirvo e busco, não é porque vivi um relacionamento que teve agressões que irei generalizar. A mulher tem que se posicionar sobre o que quer, por que a violência doméstica existe sim, temos que nos conscientizar sim, e se a pessoa começa te tratar de forma agressiva já tem algo de errado, e esse algo é o respeito", conclui.

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