"Era uma cidade abandonada, não tinha avanço, não tinha nada. Ninguém podia morar nela não, por que na cidade não tinha gestão", infelizmente para retratar à situação de Berimbau atualmente só na base do sarcasmo.
Em possível represália à derrota nas urnas no dia 15 de novembro, a Prefeitura de Conceição do Jacuípe tem espalhado muito "amor" nos corações da população conjacuipense, ou é o que imaginam.
Com nítido descaso, a beleza do município foi deixada para trás e tomada por vias esburacadas, matagais, obras inacabadas, reparos a serem feitos e espaços públicos abandonados. Daí surge as perguntas: Será essa a vingança após derrota? As obras iniciadas pela prefeitura eram apenas fachada?
Insatisfações, denúncias, e registros tem sido uns dos principais assuntos nas redes sociais nos últimos dias, maioria delas são referente as obras inacabadas nas escolas, creches e postos de saúde. As obras desesperadas só tem gerado transtornos em ruas do município, é preciso rever o conceito de amor.
Comparação de governo
Quem acompanhou o primeiro governo da atual prefeita Normélia Correia (Republicanos) em 2012, sabe o nível de críticas feitas sobre o abandono da gestão Tânia Yoshida (PSD) durante transição. Um dos principais argumentos utilizados pelo governo Normélia Correia é o pagamento em dias, sendo esta uma obrigação do gestor pois se o funcionário trabalha, o pagamento por direito deve ser efetuado.
A defesa de diferença foi por água abaixo após o vice-prefeito Tonho de Joãozinho (Republicanos) apoiado pela atual gestora Normélia Correia perder a eleição para Tânia Yoshida (PSD) eleita com 9.272 votos válidos.
Mas como assim, chacoteou e está fazendo pior? Cadê a mudança e diferença que tanto pregoou? Elevou-se o nível de superior e diferenciada, e por qual motivo está fazendo pior?. A definição do 'Mais amor por você', tornou Conceição do Jacuípe uma cidade abandonada, sem credibilidade e desacreditada.
Com base em denúncias recebidas, vários(as) funcionários(as) que possuem contratos de Regime Especial de Direito Administrativo – REDA válidos até 2021 foram ilegalmente demitidos(as) neste dia.
A demissão é ilegal pelos seguintes motivos:
A Lei Eleitoral em seu artigo 73 da proíbe demissões até a posse dos eleitos. Quer dizer, somente a partir de 1º de janeiro e apenas para os contratos vencidos esta prática pode ocorrer.
Os servidores temporários estão com seus contratos renovados desde março de 2020. No dia 24 de março deste ano, Normélia Correia editou o decreto nº 75/2020 renovando todos os contratos do REDA. Sendo assim, apenas em circunstância de processo administrativo e disciplinar que determine justa causa, um servidor temporário pode vir a ser demitido. Nenhum processo administrativo instaurado foi publicada em diário oficial do município com relação aos vários demitidos de hoje. Então essas demissões são, de fato, ilegais;
Os profissionais da saúde enquadram-se nas atividades essenciais de combate à Covid-19 e os decretos federal, estadual e municipal que declaram a situação de emergência da pandemia indicam que tais atividades não podem ter profissionais, em hipótese alguma, excluídos sem justa causa dos quadros da saúde pública durante a Pandemia. Prova disso é que férias, licenças e outras e direitos semelhantes estão suspensos e proibidos de serem publicados pela Prefeitura, devido ao decreto de emergência que está em vigor desde março de 2020. Examinamos os diários oficiais e há, até mesmo casos de revogação de licença de profissional de saúde o que demonstra a extrema necessidade desses profissionais.