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Brasil é o segundo país com maior número de jornalistas mortos por Covid-19


O mundo registrou, até 19 de março de 2021, a marca de 915 jornalistas mortos por Covid-19. Desde o início da pandemia, no ano passado, o Peru já teve 135 profissionais da imprensa vítimas da doença, ocupando a primeira posição no ranking, seguido do Brasil, com 117 óbitos.

De acordo com pesquisa feita pela ONG Suíça Press Emblem Campaign (PEC), até agora, a Covid-19 vitimou mais de um jornalista por dia na América Latina. Ao todo, 915 jornalistas morreram em decorrência da doença, sendo que 505 pertenciam aos 18 países da América Latina, o que representa 55% do total.

A primeira morte de jornalista na América Latina aconteceu em 28 de março de 2020, quando o editor-chefe do jornal brasileiro Monitor Mercantil, Lauro Freitas Filho, não resistiu à Covid-19.

No Brasil, o jornalismo está entre os serviços considerados essenciais e, por isso, muitas redações conseguiram adaptar as atividades para o trabalho remoto. Em janeiro, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicou um dossiê detalhando as mortes de jornalistas pela Covid-19 no país, quando os dados indicaram um aumento do número de casos recentemente.

Apenas em janeiro de 2021, 25% das mortes de jornalistas no mundo aconteceram no Brasil e, apesar de o número não ter sido atualizado ainda, pressupõe-se que, em março, com o agravamento da crise sanitária, a situação seja pior. Ainda segundo o levantamento da Fenaj, jornalistas com mais de 50 anos formam mais da metade das vítimas, mas o coronavírus também vitimou profissionais com menos de 30 anos, como Letícia Fava, 28, e Janael Labes, 24.

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