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Aumenta o custo eleitoral de Bolsonaro


O Banco Central adverte: "É impossível “fazer um trabalho de segurar as expectativas [sobre a inflação] com o [quadro] fiscal descontrolado" 

Ficou ruim para os negócios, difícil até para especulação. De passagem por Vitória, ontem, o presidente do Banco Central disse aquilo que no mercado financeiro todos sempre souberam, mas preferiam não admitir: juros altos não seguram a inflação quando é crescente o desequilíbrio nas contas públicas.


“É impossível para qualquer banco central do mundo”, reconheceu Roberto Campos Neto, “fazer um trabalho de segurar as expectativas [sobre a inflação] com o [quadro] fiscal descontrolado.” 

Acrescentou: “De uns tempos para cá, com algumas notícias como o tema do precatório, o tema de qual vai ser o novo programa Bolsa Família, incentivos [fiscais] para setores específicos, esses temas geraram um ruído no mundo financeiro.”


Desde a eleição em 2018, Bolsonaro e empresas financeiras mantiveram uma amizade colorida pelo azul dos lucros. A inflação, o desemprego e o endividamento familiar em alta persistente sinalizam o fim de capítulo de ilusões mútuas. As palavras do chefe do BC, os indicadores e os manifestos empresariais, indicam que isso acabou. Prevê-se uma temporada de turbulências, fomentada pelos custos políticos e fiscais crescentes da reeleição. 


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