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Bolsonaro diz que rachadinha é "muito comum" e que Guedes continua em novo mandato

Bolsonaro diz que rachadinha é "muito comum" e que Guedes continua em novo mandato

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do podcast "Cara a Tapa", no YouTube, neste sábado (13/8), onde comentou diversas ações que pretende em seu novo governo. Ele prometeu que estenderá o "auxílio emergencial", disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes "continua", e que a "rachadinha", prática de corrupção da que os filhos são acusados, é "muito comum".

 

A transmissão durou 2h50 e foi recheada de piadas homofóbicas e gordofóbicas, com quase 450 mil pessoas assistindo. As informações são do UOL.

Quando questionado sobre a prática da "rachadinha", Bolsonaro não quis responder se ela já foi adotada em seu gabinete. "É uma prática bem comum, concordo contigo [com o apresentador]. Não é só no Legislativo não", falou. "Rachadinha" é quando um assessor é contratado por políticos e devolve parte do salário, mensalmente, a eles.

 

Bolsonaro falou sobre "a falta de erros" em seu governo e alegou que enfrentou "imprevistos" como a pandemia de coronavírus, crise hídrica e a guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Tivemos o imprevisto da pandemia, da seca, da guerra lá fora. Logicamente tudo pode ser melhorado. Não vejo erro, talvez possíveis falhas", afirmou. 

 

Depois, afirmou que um de seus erros foi nomear o ex-juiz Sergio Moro para ministro da Justiça. "Onde errei lá atrás foi quando botei o Moro, por exemplo, na Justiça. Ele não tinha essa liberdade e esse contato comigo. Cuidava da vida dele e mais nada, então apesar de ser técnico faltou esse contato e contar uma piada, ser mais chegado, alguma confidência, algum problema, não tive isso com o Moro", ponderou.

Sobre outro ministro, Paulo Guedes, o presidente teceu elogios e disse que le "continua", apesar dos "momentos difíceis". Bolsonaro afirmou que Guedes "tomou gosto" pelo ofício" e faz um "excelente trabalho".

 

Bolsonaro voltou a prometer que vai estender o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600, sem explicar como. "Eu não falo nada sem conversar com ele ou com o respectivo ministro. 'Guedes, dá para manter esses R$ 200 a mais no ano que vem?'. Ele falou que dá se fizer isso, isso e isso. Então vai ser mantido os R$ 600 reais de auxílio emergencial o ano que vem", afirmou.

 

Na entrevista, o presidente não mencionou o fato de que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023, aprovada por ele nesta semana, não inclui a previsão da manutenção do pagamento do auxílio de R$ 600.

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