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Pamela de Oliveira da Silva, de 27 anos, deu entrada em um hospital no dia 21 de julho com 90% do corpo queimado. Após um mês de internação, ela acordou do coma e contou que o responsável pelo crime foi o marido. O homem teria ateado fogo no corpo da companheira na frente dos filhos do casal, de 6 e 10 anos. O caso, que aconteceu em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, é investigado pela Polícia Civil.
A paciente denunciou o caso após ter uma melhora no quadro de saúde, mas um dia após contar sobre o crime, ela não resistiu e morreu em decorrência das queimaduras. O marido foi ouvido pela polícia, mas deu uma versão diferente aos investigadores.
De acordo com o G1, o suspeito disse que a família estava reunida em casa quando a mulher ateou fogo no próprio corpo. O homem disse ainda que ao perceber as chamas jogou um cobertor em cima da mulher, mas sem conseguir acabar com o fogo, a jogou em uma caixa d'água.
O pai de Pamela denunciou o caso à polícia como feminicídio. Ele disse que o casal teve uma briga e que, durante a discussão, o genro teria jogado gasolina no quarto da residência do casal. A mulher teria contornado a situação e pedido para que as crianças saíssem de casa para brincar.
Ainda de acordo com a versão dele, o suspeito deu socos e chutes na esposa, até ela cair na cama, momento em que ele teria fechado a porta do quarto, riscado um fósforo e ateado fogo na vítima. O casal vivia juntos há 11 anos.
“Ela falou que tentou sair, mas ele tinha fechado a porta, quando ela saiu, o próprio marido jogou uma coberta, mas não conseguiu apagar o fogo, só depois que ela foi jogada em uma caixa d’água”, disse o pai de Pâmela.