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Confirmação de Lula e Bolsonaro esquenta debate presidencial


Seis candidatos devem participar do primeiro embate entre presidenciáveis na noite deste domingo

Os dois candidatos que aparecem como os mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República esperaram até a véspera do debate para confirmar a presença no primeiro encontro de presidenciáveis desta eleição, que acontecerá neste domingo, 28, partir das 21h.

Depois de uma semana considerada positiva por analistas políticos e por aliados de campanha, por causa da atuação na sabatina no Jornal Nacional da TV Globo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o seu Twitter na tarde deste sábado, 27, para confirmar que vai aos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo na noite deste domingo.

Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), após dizer que estava pensando em ir ao debate em entrevista na Rádio Jovem Pan na sexta-feira, 26, tanto a assessoria de imprensa da campanha de Bolsonaro à reeleição quanto o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmaram que o atual chefe do Executivo brasileiro comparecerá no debate.

Além disso, Lauro Jardim, colunista de O Globo, confirmou que a equipe do presidente já reservou um voo da FAB de Brasília para São Paulo para a tarde de domingo, assim como Bolsonaro já tem em mãos perguntas e respostas para usar no embate com cada um dos candidatos presentes.

Ao todo, seis postulantes ao Palácio do Planalto comparecerão ao debate, além de Lula e Bolsonaro, Felipe d'AviIa (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT).

Durante três blocos e quase três horas de programa, os seis principais candidatos destas eleições discutirão as propostas para o país, e os desafios que serão enfrentados por quem assumir o cargo de presidente em janeiro do ano que vem.

Além da Band, o programa será transmitido por um pool de veículos formado pelas rádios Bandeirantes e Bandnews FM, a Bandnews TV, o jornal Metro, a TV Cultura, o UOL e a Folha de São Paulo.

Lula X Bolsonaro

Com a confirmação das presenças de Lula e Bolsonaro no debate, está será a primeira vez que os dois concorrentes estarão frente a frente em um embate. O petista, mais experiente, está na sua sexta eleição à Presidência da República. E a última vez que participou de um debate de uma campanha presidencial foi justamente contra o seu vice neste pleito, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), em 2006, no segundo turno das eleições.

O petista se comprometeu a participar de pelo menos três debates no primeiro turno das eleições deste ano.

Já Bolsonaro, apesar de disputar o Planalto pela segunda vez, em 2018, foi a poucos debates.  Isso, por causa do ataque que sofreu em Juiz de Fora, em 6 de setembro daquele ano, o que, de acordo com o núcleo da sua campanha, por questões de saúde, o impediram de participar de outros confrontos com os concorrentes no primeiro e segundo turnos daquele ano.

Sobre o seu compromisso de participar de debates em 2022, as informações são difusas. Ao longo dos meses deste ano, o presidente já mudou de ideia algumas vezes, hora falando que não iria aos debates, usando o argumento que esses encontros só serviriam para que os seus adversários o atacassem, hora dizendo que ia só se Lula se comprometesse a ir também e, até mesmo, defendeu que os debates deveriam ter perguntas combinadas previamente.

Outro ponto que preocupa a equipe do presidente é o ataque que deve receber dos outros adversários. Tanto de Simone Tebet quanto de Ciro Gomes. Os dois deram uma amostra das críticas que têm a agenda presidencial em diversos temas durante suas entrevistas nesta semana no Jornal Nacional, sobretudo no que se refere à política econômica, à atuação durante a pandemia da Covid-19, da relação com o Congresso, com os partidos do “centrão” e do “orçamento secreto”.

A “Coluna do Estadão” publicou neste sábado, contudo, que, diante da avaliação de que o atual mandatário da República não foi “bem tratado” durante a sabatina do Jornal Nacional e diante das pesquisas de intenção de voto que mostram os números de Lula resistindo em diminuir, Bolsonaro e sua equipe decidiram participar do debate em um “tudo ou nada” contra o rival petista.

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