O papa Francisco, afirmou nesta quinta-feira (15/9), que é moralmente legítimo que as nações forneçam armas à Ucrânia para ajudar o país a se defender da agressão russa. A informação foi publicada pelo site Uol.
Segundo a publicação, falando a jornalistas a bordo de um avião que retornava de uma viagem de três dias ao Cazaquistão, Francisco também pediu que Kiev esteja aberta a um eventual diálogo, mesmo que ele possa "cheirar", porque seria difícil para o lado ucraniano.
O site ressaltou que a guerra na Ucrânia, iniciada pela invasão russa em 24 de fevereiro, foi pano de fundo para a visita do papa ao Cazaquistão, onde o pontífice participou de um congresso de líderes religiosos de todo o mundo.
Ainda de acordo com a publicação, em uma entrevista coletiva de 45 minutos no ar, um repórter perguntou se era moralmente correto que os países enviassem armas para a Ucrânia.
"Esta é uma decisão política que pode ser moral, moralmente aceitável, se for feita sob condições de moralidade", disse Francisco.
Ele expôs os princípios da "Guerra Justa" da Igreja Católica Romana, que permitem o uso proporcional de armas mortais para autodefesa contra uma nação agressora.