![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv38gezhSHqqWPmxmJdy-2664y15K5KIae-pPSZ0k6cs3kgTWnKEEDrOVLqjkr-FybD0vw6eHp6xZGNhiETv0t4e2tU6qrT68hDUnyhPR6RrNAIOMacONHIeN846ljRnNz1wJtUW-TcxpbO0WenQAOJvpZDX5LJ9fidFBPAfCDM_zUcFGYt1i8PtH9/w640-h458/Artigo-Destaque_01212947_00.jpg)
Com resultados satisfatórios entre o público adulto, imunizante será testado em jovens de 12 a 17 anos
O Instituto Butantan está recrutando voluntários, com idade entre 12 e 17 anos, para testar uma vacina contra a chikungunya. Os testes, feitos até o momento com voluntários maiores de 18 anos, apresentaram bons resultados de segurança e soroproteção (98,5%) em adultos e idosos que receberam a dose única.
Desenvolvido pelo centro de pesquisas brasileiro em parceira com a farmacêutica Valneva Áustria Gmb, os testes com o vírus atenuado passam atualmente por ensaios clínicos da fase 3, que têm o objetivo de avaliar a segurança e a capacidade de resposta imune.
Conhecido internacionalmente como VLA1553-321, o imunizante deve ser testado em 750 jovens que vivem em nove áreas onde a doença é considerada endêmica: São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Recife (PE) e Laranjeiras (SE).
O vírus chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e pode causar sequelas incapacitantes e até mesmo levar à morte. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Brasil é o país com a maior incidência de casos nas Américas.