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Lula reúne-se com chefes de Poderes em busca de apoio para mudar Orçamento


Foto reprodução


É a primeira visita de Lula à capital desde que foi eleito presidente, em 30 de outubro. O petista retorna a São Paulo na quinta (10/11)


Recém-chegado a Brasília, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma longa agenda a cumprir, nesta quarta-feira (9/11), em encontros com chefes dos Poderes. Esta é a primeira visita do petista à capital federal desde as eleições. Ele retorna a São Paulo na quinta (10/11).


O primeiro encontro de Lula será com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), logo pela manhã. Em seguida, o futuro chefe do Executivo irá almoçar com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). As duas reuniões serão realizadas nas respectivas residências oficiais das Casas, no Lago Sul.


Mais do que uma visita institucional, Lula deve tratar das agendas prioritárias de seu governo para o próximo ano. Estarão na pauta do encontro, as tratativas da equipe de transição de governo para a construção de um texto capaz de assegurar, nos cálculos do Orçamento 2023, as promessas feitas durante a campanha.


O petista quer ouvir da dupla qual o melhor caminho para garantir pautas, como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o aumento real do salário mínimo. O teto orçamentário é o maior obstáculo e, hoje, há duas alternativas: editar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e Medida Provisória (MP).


A expectativa é que Lula escolha a PEC da Transição, como o texto está sendo chamado pelos membros do novo governo. O formato é o preferido por Lira, pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Celso Sabino (União-PA), e pelo relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI).


Após as reuniões com os presidentes de Câmara e do Senado, o presidente eleito seguirá para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde se encontrará com a presidente da Corte, Rosa Weber. Interlocutores do partido afirmam que a visita de Lula servirá para reatar laços entre Executivo e Judiciário, cuja relação foi repetidamente tensionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).


A portaria assinada por Alckmin cria cinco assessorias: Assessoria de Orçamento; Assessoria de Comunicação Social; Assessoria de Segurança Institucional; e Assessoria de Cerimonial. Essa última ficará sob o comando da futura primeira-dama do país, Janja da Silva.


Além disso, haverá 31 grupos técnicos. Veja a lista das áreas:

  1. Agricultura, pecuária e abastecimento
  2. Assistência social
  3. Centro de governo
  4. Cidades
  5. Ciência, tecnologia e inovação
  6. Comunicações
  7. Cultura
  8. Defesa
  9. Desenvolvimento agrário
  10. Desenvolvimento regional
  11. Direitos humanos
  12. Economia
  13. Educação
  14. Esporte
  15. Igualdade racial
  16. Indústria, comércio e serviços
  17. Infraestrutura
  18. Inteligência estratégica
  19. Justiça e segurança pública
  20. Meio ambiente
  21. Minas e energia
  22. Mulheres
  23. Pesca
  24. Planejamento, orçamento e gestão
  25. Povos originários
  26. Previdência social
  27. Relações exteriores
  28. Saúde
  29. Trabalho
  30. Transparência, integridade e controle
  31. Turismo

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