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Cerca de 70 mulheres são vítimas de assédio e importunação nos dois primeiros dias do Virada Salvador

Foto: Jefferson Peixoto/Secom

 

Prefeitura criou o Centro de Referência de Atenção à Mulher para garantir que as vítimas de violência sejam devidamente acolhidas durante o evento

Nos dois primeiros dias do Festival Virada Salvador, cerca de 70 mulheres foram acolhidas no Centro de Referência de Atenção à Mulher (CRAM), criado pela prefeitura para garantir que as vítimas de violência sejam devidamente acolhidas durante o evento. O centro voltado para o público feminino fica na Arena Daniela Mercury. 

No CRAM, as vítimas podem denunciar casos de assédio, importunação sexual e violência física e patrimonial. A sala fica em frente ao Palco Brisa, ao lado do módulo da Guarda Municipal e do Conselho Tutelar. O espaço conta com uma equipe composta por psicólogos, advogados e assistentes sociais, que prestam as primeiras orientações às vítimas.

Essa é a primeira vez que um equipamento desse porte é disponibilizado no festival, segundo Fernanda Lordelo, secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). A pasta acompanha o serviço.

“Nesse ano, temos uma estrutura completa para garantir que nenhuma mulher se encontre em situação de violência ou seja revitimizada ao precisar registrar ocorrência”, assegura a gestora. Além disso, equipes de abordagem circulam pela arena entregando o “Violentômetro”, um folheto que traz uma escala com os graus de violência que uma mulher pode sofrer, desde o xingamento até o feminicídio.

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