![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_B5YsXlwrCuL5KNaVl07hwktK7hBqXJLEJy6MAQYPT3VM3Ai42J2kaymKZCaJxHdtcnYOgdCgacIoSjeL3JHqzZFzQqjarp46UrQt1L5CIcOdhjMiRCk1xqUytaLVgQQYpLoGIOkm7CnqVpHFcMqZZNNm6jGXDJT_hkvy3Cv_pqDfJnzAUDsOS6Xa/w640-h360/americanas-divulgacao_widelg.jpeg)
O empresário Jorge Paulo Lemann, um dos acionistas das Lojas Americanas, definiu quando virá ao Brasil para conversar com bancos credores e apresentar pessoalmente uma proposta.
Conforme a coluna Capital, do jornal O Globo, um interlocutor apontou que Lemann deve acenar - quando chegar ao país, nas próximas duas semanas - com uma capitalização de até R$ 12 bilhões na empresa, atendendo a uma sinalização dos bancos de que com esse aporte as negociações se abrem para um desconto mais significativo na dívida.
A Americanas entrou com pedido de recuperação judicial em 19 de janeiro, oito dias depois de revelar ter deixado de reconhecer como dívida no balanço mais de R$ 20 bilhões. A dívida hoje soma R$ 43 bilhões, das quais R$ 15,2 bilhões com os cinco principais bancos credores.
A avaliação do trio composto por Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira é de que as negociações ficaram bem menos tensas desde que o executivo Roberto Thompson assumiu as conversas - e que o caminho começa a se abrir para um desfecho liderado por Lemann.