Assessores de Bolsonaro ganharam mais do que o dobro no período com essa verba extra durante o mandato
Alvos de operação da Polícia Federal, assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) multiplicaram seus ganhos mensais durante viagens aos Estados Unidos com o ex-mandatário.
De acordo com o UOL, com base em dados do Portal da Transparência, ao todo, quatro assessores investigados pela PF embolsaram quase R$ 400 mil em diárias —mais do que o dobro do que ganharam com essa verba extra durante o mandato.
As viagens para os EUA eram pagas pelo Governo Federal. Junto ao ex-presidente em Orlando estavam o PM Max Guilherme Moura e os militares Sérgio Cordeiro, Mauro Cid e Marcelo Câmara.
Max, Cordeiro e Cid foram presos e Câmara foi alvo de busca e apreensão neste mês por suspeita de participação em um esquema de fraude de certificados de vacinação antes da ida aos EUA.
As diárias dos assessores, incluindo passagens aéreas, custaram em torno de R$ 467 mil aos cofres públicos ao longo dos três meses em que Bolsonaro permaneceu nos EUA —85% desse valor é relativo a diárias.
Durante todo o mandato de Bolsonaro, os mesmos quatro assessores receberam em diárias menos da metade desse valor (R$ 174 mil). A diferença é que, no exterior, as diárias são pagas em dólar.
