Lula tem tentado assumir um posicionamento neutro diante da guerra entre Rússia e Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convidou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma reunião bilateral em Hiroshima, no Japão, durante o G7, encontro das sete maiores economias do mundo em que os dois países estão como convidados.
O encontro Brasil-Ucrânia, porém, não foi colocado na agenda de Lula durante as reuniões do G7. Questionado pela imprensa se a conversa com Zelensky aconteceria, o petista respondeu que ainda não sabia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também solicitou uma reunião bilateral com Lula para tratar do tema. O encontro com o chefe de estado americano, entretanto, também não se encontra na agenda internacional do presidente brasileiro.
Nesta sexta-feira, 19, Lula se encontrou com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, quando ambos se colocaram em uma posição de neutralidade diante da guerra da Ucrânia.
Lula tem evitado tomar partido na guerra, o que gerou incômodos nas grandes potências econômicas ocidentais. Apesar disso, o presidente brasileiro foi um dos raros convidados externos para a reunião do G7.
Recentemente, Lula foi convidado por Zelensky para visitar a Ucrânia, mas recusou afirmando que não irá aos territórios russos ou ucranianos antes que os dois países combinem um cessar-fogo.
