Mauricio Moura, diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), afirmou durante a segunda live semanal do BC nesta segunda-feira, 12, que não existe nenhum plano para acabar com o sistema de pagamentos instantâneos Pix, nem tampouco estão sendo realizados estudos para taxar as transações realizadas por meio dele. O diretor destacou que o Pix é um exemplo de inclusão financeira e um patrimônio dos brasileiros.
Moura enfatizou que o Pix não é um projeto governamental, mas sim um serviço desenvolvido pelo BC, que integrou 45 milhões de brasileiros às transações eletrônicas. Ele ressaltou a importância do Pix como um instrumento de inclusão financeira para a população.
Durante a live, que teve como tema inclusão e educação financeira, o diretor destacou a necessidade de monitorar os indicadores de inclusão financeira, que também refletem na concorrência bancária. Ele elogiou o atual nível de inclusão financeira no país, lembrando que quase toda a população adulta brasileira possui acesso a serviços bancários.
Em relação à educação financeira, Moura mencionou o programa Aprender Valor, desenvolvido pelo BC em parceria com estudantes da rede pública de ensino, como uma iniciativa para avançar nesse tema. Ele também alertou sobre golpes envolvendo o Sistema Valores a Receber (SVR), reforçando que nem o BC nem os bancos solicitam dados sensíveis, como senhas, dos clientes.
Sobre as reservas internacionais, o diretor afirmou que a estratégia de gestão não é revelada, justificando que divulgar detalhes das operações com ouro e moedas pode prejudicar os interesses do BC em proteger esse ativo estratégico do país.
Por fim, Mauricio Moura explicou que a decisão de não abordar inflação, regime de metas e expectativas do mercado na live foi devido à proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O Copom estará reunido nos dias 20 e 21 de junho, e o período de silêncio do comitê já está em vigor, impossibilitando discussões sobre o tema inflação durante essa semana.
Bereu News